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Ontem vi muitas postagens sobre a execução dos Romanov, que ocorreu em 17 de julho de 1918, com isso gostaria de compartilhar algumas coisas por aqui.
Já parou para se perguntar por que você sabe sobre o “assassinato” dos Romanov, mas provavelmente nunca ouviu falar da execução sumária pelos britânicos de 26 comissários soviéticos em Baku mais ou menos no mesmo período? Você sabia que mais de 4.600 manifestantes pacíficos foram metralhados em janeiro de 1905 enquanto entregavam uma petição ao “paizinho”, Nicolau II? Você sabia que ele era membro da antissemita União do Povo Russo, que a fundou, patrocinou e cujo distintivo usava com orgulho?
Alguns admitem que Nicolau era um tirano, mas objetam a execução de sua família. É claro que foi uma ação execrável, porém Nicolau não cessou de fazer o mesmo com incontáveis famílias judias sob o seu jugo. Trotsky preferia um julgamento público que detalhasse os crimes da dinastia Romanov para que todos vissem. Porém, dadas as condições da guerra civil, isso não foi possível. Em 1918, os russos brancos estavam se aproximando da relativamente confortável casa onde os Romanov estavam sendo mantidos em Yekaterimburgo. Se os exércitos brancos pudessem por as mãos em qualquer membro da família real, a casa teria se tornado um ponto de encontro das forças contrarrevolucionárias que não hesitavam em matar as famílias de revolucionários capturados.
O que os capitalistas objetam aqui é que em vez de uma imposição da violência pelos ricos contra os pobres, do opressor contra os oprimidos, temos um exemplo de quando os escravos revidaram e venceram. Quando os romanos venceram a revolta de Spartacus, eles encheram a Via Ápia com os corpos dos escravos crucificados como um aviso aos outros.
As vítimas do capitalismo são anônimas e contadas aos milhões. A violência da maioria pobre para criar um novo mundo é essencialmente defensiva e de curta duração enquanto a violência da minoria rica permanece perpetuamente no seu trono. Não procuramos a violência, porém defendemos o direito da maioria se defender contra a violência da minoria por meios proporcionais.
TEXTO: marxismo.org.br
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Há 105 anos nascia Nelson Mandela!
O intelectual e político de Mandela passou por uma série de transformações ao longo de sua vida. No livro de Paul S. Landau, Spear: Mandela and the Revolutionaries , encontramos um Mandela totalmente diferente, alguém que é muito influenciado pela companhia que mantém, pelos lugares que viaja e pelos livros que lê. Este é o Mandela da era anticolonial, preocupado com a estratégia militar, que faz anotações marginais sobre Mao e que debate o sucesso da revolução cubana com seus camaradas.
Ele marca um período crítico na história do movimento anti-apartheid, à medida que a repressão do Estado se intensifica e o espaço para a oposição política de cima diminui. Mandela, ao lado de outros ativistas do ANC e do Partido Comunista, procurou canalizar a raiva popular para a violência organizada contra o estado do apartheid e, ao fazê-lo, talvez criar as possibilidades para a revolução. Este é um período de significativa turbulência pessoal e política na vida de Mandela. Ele passa do anticomunismo de seus dias da ANC-Youth League para se tornar um membro de alto escalão do Partido Comunista. Ele desafia os princípios não violentos do então presidente do ANC, Albert Lutuli, passa por treinamento militar na Etiópia, e busca ajuda da União Soviética e da China. O que emerge é a complexidade do pensamento de Mandela, sua insistência em que o marxismo responda às condições sul-africanas e suas perspicazes habilidades organizacionais.
TEXTO COMPLETO: africasacountry.com/2023/06/mandelas-black-marxism
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Em 23 de abril de 1942, Olga Benário foi assassinada em uma câmara de gás com mais 199 prisioneiras do regime nazista. Judia e esposa do revolucionário Luís Carlos Prestes, foi entregue pelo governo brasileiro aos alemães em 1936. Saiu do Brasil grávida de sete meses. Apesar dos protestos, o presidente Getúlio Vargas não decretou indulto e Olga foi torturada e deportada.
Depois de entregue à Gestapo, a polícia política de Hitler, ela foi enviada para um campo de concentração, onde deu à luz Anita Leocádia Prestes. A menina foi resgatada da Alemanha por sua avó, Leocádia, e sua tia. Viveu até os 8 anos no México e só conheceu o pai e o Brasil em 1945, quando acabou a ditadura Vargas.
Juventude
De família judaica, Olga nasceu em Munique, na Alemanha, em 1908. Desde muito jovem se interessou pelo movimento comunista e aos 18 anos já militava no Partido Comunista alemão. Força e resistência eram duas características da moça. Ela falava quatro idiomas, sabia pilotar aviões, saltar de pára-quedas e era uma amazona habilidosa.
Seu caminho se cruzou com o do brasileiro revolucionário Luís Carlos Prestes em 1931. Ele estava na União Soviética estudando marxismo-leninismo e trabalhava como engenheiro. Olga tinha fugido para o país e participava da Internacional Comunista. Por conta de suas habilidades, foi destacada para fazer parte do grupo de estrangeiros que acompanhou Prestes em seu retorno ao Brasil. Juntos, eles liderariam a Intentona Comunista no Brasil, uma revolta de cunho político e militar que tentou derrubar Getúlio Vargas, mas não teve sucesso.
Nazismo no Brasil
Durante o governo Vargas, o Brasil deu sinais de simpatia ao nazismo. Em 1936, policiais e militares brasileiros visitaram a Alemanha, onde treinaram com a Gestapo. Em retribuição, o governo brasileiro entregou a eles comunistas e judeus alemães residentes no Brasil, como Olga Benário, Erna Krüger, Elise e Arthur Ewert.[...]
FONTE: guiadoestudante.abril.com.br
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Marina Barbosa está lançando Ressurreição e transfiguração - Rafael Sanzio e o mecenato católico no início do século XVI, e teremos a honra de recebê-la no Provoca para falarmos do uso de imagens na Idade Média.
O programa é ao vivo, às 20hs (Brasília).
Te aguardamos lá!
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A Independência brasileira, oficializada em 7 de setembro de 1822, só obteve o reconhecimento português em 29 de agosto de 1825, quase três anos depois de anunciada. O tratado que oficializou tal medida, negociado sob mediação britânica, impunha ao Brasil várias obrigações, como o pagamento de indenização de dois milhões de libras e a renúncia a propostas de união com outros territórios coloniais de Portugal.
Só depois disso, e de mais negociações, os principais países da Europa fizeram o mesmo. A França reconheceu a Independência brasileira em 25 de outubro de 1825; a Rússia, em 14 de janeiro de 1826. A Grã-Bretanha, maior potência mundial na época, só se considerou plenamente satisfeita em 17 de agosto de 1827, após negociar Tratado de Amizade, Navegação e Comércio em que renovava, por um prazo de mais 15 anos, os privilégios de que gozara até então.
Por contraste, a transição do regime monárquico para a República, quase sete décadas depois, ocorreu em condições mais favoráveis, em termos relativos. Se a instalação da República se deu de forma pacífica, o 7 de setembro desencadeara guerras de independência que duraram quase um ano. Mas, por outro lado, o reconhecimento do regime republicano, principalmente na Europa, não foi automático, já que alguns fatores pesavam contra as pretensões de reconhecimento da República recém-instalada.
Em primeiro lugar, a Monarquia tinha mais prestígio na Europa do que teria a República: enquanto o antigo regime era reputado como exceção na América, a instalação do novo regime multiplicou apreensões quanto à possibilidade de o Brasil repetir a trajetória conturbada de seus vizinhos, que no Velho Mundo tinham fama de “republiquetas”. Em segundo lugar, a República brasileira poderia ser considerada ilegítima por resultar de golpe militar contra dinastia que tinha vínculos familiares na Europa.[...]
TEXTO: cpdoc.fgv.b
IMAGEM: static.preparaenem.com
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No Brasil in Casa de hoje @felippedoforno nos traz uma reflexão a respeito do suicídio de Getúlio Vargas.
O programa estará disponível a partir das 12hs (Brasília).
Ao salvar, compartilhar, comentar e curtir essa publicação, você está contribuindo demais para que sigamos produzindo conteúdo.
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Em 27 de agosto de 1828, o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata assinaram o Tratado do Rio de Janeiro. O documento estabeleceu a independência da República Oriental do Uruguai. No dia seguinte, com a assinatura do Tratado de Montevidéu, chegava oficialmente ao fim a Guerra da Cisplatina, iniciada três anos antes.
O conflito foi travado entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata (recém-independentes de seus colonizadores, Portugal e Espanha) pela posse da Província Cisplatina, a região da atual República Oriental do Uruguai. Localizada na entrada do estuário do Rio da Prata, a província era uma área estratégica, já que quem a controlava tinha grande domínio sobre a navegação em todo o rio da Prata, além de acesso aos rios Paraná e Paraguai.
A região já era disputada pelas coroas de Portugal e da Espanha desde a fundação da Colônia do Santíssimo Sacramento (1680), sendo alvo de diversos tratados territoriais. Em 1816, o território (conhecido como Província Oriental) foi invadido pelo Brasil, por ordens do rei Dom João VI. Cinco anos depois, foi incorporado oficialmente ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, recebendo o nome de Província Cisplatina.
A província aceitou fazer parte do Império do Brasil, inclusive enviando deputados para a Constituinte de 1823. Contudo, a anexação não era unanimidade entre os habitantes do território. O sentimento de revolta cresceu e um grupo de trinta e três nativos da província, liderados por Juan Antonio Lavalleja, revoltou-se contra o Brasil. Os rebeldes (chamados de Trinta e Três Orientais) tinham apoio militar e financeiro das Províncias Unidas do Rio da Prata (futura Argentina), que aprovaram a reintegração da Província Oriental ao seu território. O atentado contra a soberania brasileira por parte de uma nação estrangeira foi revidado por uma declaração formal de guerra em 10 de dezembro de 1825.[...]
TEXTO: history.uol.com.br
IMAGEM: commons.wikimedia
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Hoje Bárbara Modernell reflete a respeito dos principais assuntos que estão em pauta no cenário político indígena.
O programa estará disponível a partir das 18hs (Brasília).
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🗿História 🕵Curiosidades 🌎Atualidades
📚Ensino Fundamental, Médio e Superior
🎙Programas ao vivo:
- Povos Originários: ouvindo a sabedoria indígena;
- História Provoca