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Canal Águas Mais Profundas - Mensagens de força e de esperan


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Águas Mais Profundas
Posted 5 months ago

"Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção." (Gênesis 12.1,2 - ARA). Nessa passagem vemos como Deus faz promessas para Abraão, mas também vemos que as promessas que Deus faz são para abençoar outras pessoas - "sê tu uma bênção". Ou seja, embora a pessoa que recebe a promessa seja abençoado com ela, o ponto principal é abençoar outras pessoas. Semelhantemente, José recebe sonhos proféticos de Deus a seu respeito, e ele é abençoado com o cumprimento destes sonhos ao se tornar o governador do Egito. No entanto, o ponto central é que foram abençoadas outras pessoas: "Deus me enviou adiante para salvar a vida de vocês e de suas famílias, e para salvar muitas vidas." (Gênesis 45.7 - NVT). As promessas de Deus para nós, portanto, não são focadas no nosso umbigo, mas no propósito de Deus e na bênção de outras vidas. Note que José passou por muitas dores para que a promessa se cumprisse na nossa vida, mas José não colocou o foco nas dores pelas quais passou, e sim no resultado abençoador do caminho difícil pelo qual ele passou, assim prefigurando o sofrimento do Cristo, o qual, apesar do sofrimento, manteve o foco no resultado final de cumprimento da vontade do Pai: "olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus." (Hebreus 12:2 - NAA). Portanto, a busca do cumprimento da promessa não deve estar vinculada ao nosso interesse individual na questão, senão à nossa vontade que deve ser a de fazer a vontade do nosso Senhor. Ele quer realizar o que falou e prometeu, e esse é o motivo que deve ser o principal para nós para querermos que a promessa se cumpra. Em segundo lugar, também devemos ser motivados pela bênção que o cumprimento da promessa gerará nos demais. E, justamente por causa disso, nossas decisões podem fazer com que as promessas de Deus não se cumpram em nossas vidas: "Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos, outros para fins desonrosos. Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra." (2 Timóteo 2.20,21 - NVI). Ou seja, a santificação é necessária para realizar a obra de Deus, para que possamos ser uma bênção e, nisso, a ser cumprida a promessa. O fato de termos uma promessa não significa necessariamente que será cumprida pode ser claramente visto na congregação de Israel que foi proibida de entrar na terra prometida por sua infidelidade, murmuração e persistência da falta de fé. O mesmo Deus que fez a promessa impediu o cumprimento naquela geração. Em Deus não há erro algum, mas houve erro da parte deles, lembrando que nosso Deus é um Deus de aliança, e toda aliança envolve compromisso de ambas as partes: "Porque temos nos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até o fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos. Como se diz: “Pois nos tornamos participantes de Cristo, se guardarmos firmes, até o fim, o princípio da nossa confiança. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação. Pois quais foram os que, tendo-a ouvido, o provocaram? Não foram todos os que saíram do Egito por meio de Moisés? E contra quem esteve indignado quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? E a quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão aos que foram desobedientes? Vemos que não puderam entrar por causa da incredulidade." (Hebreus 3.14-19 - TB). Outro exemplo está no caso do rei Saul, para quem havia sido liberada a Palavra de que livraria o povo dos filisteus: "Ora, Jeová tinha revelado a Samuel a vinda de Saul um dia antes de ele chegar, dizendo: Amanhã, a esta hora, te enviarei um homem, que vem da terra de Benjamim, e tu o ungirás por príncipe sobre o meu povo de Israel. Ele livrará o meu povo da mão dos filisteus, pois olhei para o meu povo, porque o seu clamor chegou a mim. Quando Samuel viu a Saul, disse-lhe Jeová: Eis o homem de quem eu te disse: Este dominará sobre o meu povo." (1 Samuel 9.15-17 - TB). Embora tenham sido realizadas importantes vitórias militares de Israel sobre o reinado de Saul, note que ele morreu justamente em um contexto em que Israel perdeu uma batalha para os filisteus, culminando no suicídio de Saul. No entanto, realmente Deus livrou completamente seu povo dos filisteus através de Davi. Nessa situação, claramente Saul foi substituído por Davi para cumprimento da Palavra de Deus: "Quando Samuel se virou para ir embora, Saul o segurou pela borda do manto, e este se rasgou. Então Samuel lhe disse: — Hoje o Senhor rasgou das suas mãos o reino de Israel e o deu a alguém que é melhor do que você." (1 Samuel 15.27,28 - NAA). Saul, que não cumpriu o propósito, foi substituído por Davi, pois Davi viria a cumprir os propósitos de Deus: "Então, eles pediram um rei, e Deus lhes deparou Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim, e isto pelo espaço de quarenta anos. E, tendo tirado a este, levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho, disse: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade." (Atos 13:21-22 - ARA). Vale lembrar que, depois que recebeu a Palavra de que seria rei, demoraram vários anos para que a Palavra de Deus se cumprisse. Mas ele foi aprovado, reinou sobre Israel e trouxe a vitória definitiva sobre os filisteus. Da mesma forma, Abraão passou pela provação quando Deus lhe pediu seu filho, mas Abraão, pela fé foi obediente, de maneira que também foi aprovado por Deus, cumpriu seu propósito, herdou a promessa e se tornou uma bênção para o mundo. Em conclusão, para toda boa palavra que Deus tem para você, cabe a você trilhar e permanecer no caminho da santificação para que o propósito seja cumprido. Porém, o cumprimento da promessa poderá ser atrasado ou você poderá ser trocado para que outro cumpra o propósito caso você permaneça no caminho do pecado, ou da falta de fé. Que isso não aconteça na tua vida. Uma Palavra liberada por Deus é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada. A Palavra de Deus nos diz que quem não se santificar não poderá ser uma bênção. Não seja como os que retrocedem na fé, mas vença as provas e tentações. Também seja proativo, não enterre o talento que Deus lhe confiou (o talento significando qualquer coisa que a graça de Deus te dsiponibilizou), pois enterrar o talento também é um bloqueio para o cumprimento do propósito: “Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence’. “O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros." (Mateus 25.24-27 - NVI). Pelo contrário, que possamos ser encontrados como obreiros aprovados: “O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’" (Mateus 25.23 - NVI).

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Posted 6 months ago

O REMÉDIO BÍBLICO PARA A ANSIEDADE: “No mundo tereis tribulações; mas não vos desanimeis! Eu venci o mundo.” João 16.33 (A21). Jesus nos alertou que no mundo teremos aflições, então a expectativa de termos uma vida em que nunca enfrentaremos problemas é irreal, pois a Bíblia alerta que o mundo jaz no maligno. Eu conhecia uma pessoa que estava indignada por causa de um problema pelo qual estava passando porque, segundo ela, se não fosse esse problema, tudo na sua vida estaria bem. Mas essa perspectiva é irreal, porque vivemos em um mundo que foi contaminado pelo pecado, e Jesus disse que nos enviava como ovelhas no meio de lobos. Devemos ter boa expectativa de que há uma vida sem problemas, e por essa visão ampliada, essa vida é uma experiência de passagem para a vida verdadeira. Por isso muitas perdas aqui resultam em lucro no tesouro no céu. Mas, felizmente Jesus não parou a palavra nas aflições, mas nos disse para termos bom ânimo porque Ele venceu o mundo. E podemos ter bom ânimo porque, na medida em que nos convertemos, recebemos o espírito de Deus que se une ao nosso espírito: “aquele que se une ao Senhor é um só espírito com ele” 1 Coríntios 6:17 (NAA). Isso nos torna espiritualmente perfeitos, o homem interior é perfeito porque é unido com Deus. Somos corpo alma e espírito. Espírito é a parte do ser humano que morreu quando o pecado entrou na humanidade, corrompendo a natureza humana - biblicamente, a carne. “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum,” (Romanos 7:18 - ACF). A alma (nephesh em hebraico) é a sede das emoções, do arbítrio e do raciocínio. Na conversão, o espírito nasce de novo, a alma entra em processo de aperfeiçoamento, mas a natureza humana permanece decaída, apenas será regenerada na glorificação quando Cristo voltar. 1 João diz que quem é nascido de novo não peca, por outro lado também diz que se dizemos que não pecamos fazemos de Jesus mentiroso. Quem é nascido de novo é o espírito, a alma está em processo de aperfeiçoamento ou santificação e a carne apenas será redimida na volta de Jesus. Nós pecamos, mas não o nosso espírito. O fruto do Espírito é paz, e o homem interior tem paz. A paz vem do espírito, mas a ansiedade vem da carne. A pessoa nascida de novo pode ter ansiedade porque a carne pode bloquear essa paz, pode agir como uma camada por cima do homem interior que encobre as qualidades do homem interior. “Assim, descobri esta lei em minha vida: quando quero fazer o que é certo, percebo que o mal está presente em mim. Amo a lei de Deus de todo o coração. Contudo, há outra lei dentro de mim que está em guerra com minha mente e me torna escravo do pecado que permanece dentro de mim.” (Romanos 7:22,23 - NVT). “Então, se faço o que não quero, na verdade não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.” (Romanos 7:20 - NVT). Para vencer a ansiedade, é preciso que o espírito sobrepuje a carne. A vantagem é que o espírito é mais forte do que a carne. A carne está ligada ao mundo mas o espírito de quem nasceu de novo está ligado a Jesus, e Jesus venceu o mundo, logo, o espírito vence a carne. Mas, para isso, precisamos andar no espírito e usar os meios de graça para fortalecimento espiritual. “Pois a carne deseja o que é contra o Espírito; o Espírito, o que é contra a carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Todavia, se vocês são conduzidos pelo Espírito, não estão debaixo da lei.” (Gálatas 5.17,18 - NVI). Não estarmos “debaixo da lei” significa estarmos no ministério da graça que nos empodera espiritualmente. Antes de Jesus, a ação do Espírito Santo era restrita a poucas pessoas e ainda assim a sua ação era limitada. Um meio de graça é a oração, que é mencionada inclusive quando se fala sobre a batalha espiritual e a armadura de Deus: “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e, para isso mesmo, vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos, e também por mim, para que a palavra me seja dada quando eu abrir a boca, para que possa, com ousadia, tornar conhecido o mistério do evangelho,” (Efésios 6.17-19 - A21). Interessante notar que Paulo, tendo visto Jesus mais de uma vez, tendo escrito que o que ele passava de instrução à igreja é o que ele recebia como revelação de Deus, sendo provavelmente a pessoa que o Novo Testamento diz que visitou o terceiro céu (mesmo tendo sido Paulo quem escreveu a respeito disso), sendo o escritor da Bíblia que escreveu o maior número de livros da Bíblia, havendo testemunho de Pedro de que as suas cartas eram inspiradas pelo Espírito Santo (sendo o próprio testemunho de Pedro também inspirado pelo Espírito Santo), mesmo assim ele pediu que os cristãos orassem por ele para que o Espírito Santo lhe dissesse o que pregar, o que mostra definitivamente como a oração é algo de extrema importância, poder e eficácia. Mas Efésios 6 fala da batalha espiritual e da oração nesse contexto. E sendo a ansiedade e preocupação algo que vem da carne e contra o que precisamos lutar, usamos a oração contra isso: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, os exalte. Lancem sobre ele todas as suas ansiedades, porque ele cuida de vocês.” (1 Pedro 5.6,7 – NAA). Lançar nossas ansiedades para Deus logicamente significa comunicar as ansiedades para ele. “Não andeis ansiosos por coisa alguma; pelo contrário, sejam os vossos pedidos plenamente conhecidos diante de Deus por meio de oração e súplica com ações de graças;” (Filipenses 4.6 – A21). Se ainda não está funcionando, ore mais, pois Jesus sempre ensinou que a oração deve ser perseverante, em especial nas parábolas do vizinho importuno e do juiz iníquo. Quanto menos oramos menos temos vontade de orar. Por outro lado, quanto mais oramos mais temos vontade de orar. Porque exercitamos o nosso espírito assim fazendo. O espírito quer estar na presença de Deus, quer orar e receber a palavra de Deus. Mas a carne quer fugir de Deus. Assim, no princípio Caim diz que queria fugir da face de Deus, que seria fugitivo e errante sobre a terra. Da mesma forma, Jesus disse em João 3.20 que aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que os seus atos não sejam reprovados. Quando estava para ser preso e crucificado, Jesus vai ao monte das oliveiras com seus discípulos para orar e ordena que eles orem também. No entanto, eles adormecem de tristeza. Então Jesus diz: “Vigiem e orem, para que não adentrem tentação. O espírito, de sua parte, está disposto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26.41 - F35). Devemos lembrar que, na ocasião, os discípulos estavam sob o “guarda-chuva” espiritual de Jesus em face da liderança que Ele estava exercendo diretamente sobre eles. A carne é fraca para orar, por isso o espírito precisa ser exercitado. Veja que a fé, que vem do espírito, é comparada por Jesus a um grão de mostarda, ou seja, de uma semente minúscula gera-se uma grande árvore. A fé cresce, assim como o nosso amor por Deus, como foi no caso de Pedro, que quando da crucificação negou a Cristo, mas posteriormente se manteve firme e sofreu o martírio pelo nome de Cristo. O amor também é fruto do Espírito, então o crescimento da fé e do amor demonstram o crescimento espiritual. Oração, portanto, é uma prática que não devemos e não podemos negligenciar. O livro de Tiago nos ensina que a fé dissociada de ações corretas é morta. Da mesma forma, a fé verdadeira é manifestada naqueles que têm vida de oração, caso contrário a fé se torna inóqua, inoperante. É a partir da oração que recebemos os tesouros do trono da graça. Se estamos com dificuldade para orar, devemos fazer como os discípulos, e pedir: “Senhor, ensina-nos a orar”. E assim a prática e o progresso na oração torna-se o remédio para a ansiedade.

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Posted 7 months ago

COMO SABER O TEU NÍVEL DE MATURIDADE ESPIRITUAL - "Eu lhes dei leite para beber; não pude alimentá-los com comida sólida, porque vocês ainda não podiam suportar. Nem ainda agora podem, porque vocês ainda são carnais. Porque, se há ciúmes e brigas entre vocês, será que isso não mostra que são carnais e andam segundo os padrões humanos?" (1 Coríntios 3.2,3-NAA). "A presença de ciúmes e contendas é um dos selos da carnalidade. Ao observar o texto, vemos que Paulo coloca problemas de relacionamento interpessoal como uma prova contundente de que existe infantilidade espiritual. Isso nos mostra que expomos nossa espiritualidade pela forma como nos relacionamos com o outro. É interessante que a igreja para a qual Paulo está escrevendo essa carta não tem falta de nenhum dom espiritual (1 Co 1.7). Todavia Paulo chama esses irmãos de meninos carnais. Isso porque espiritualidade não tem a ver com falar em línguas estranhas, profetizar ou ter visões, mas sim com amar as pessoas à nossa volta. Amamos e oramos para que os dons do Espírito Santo estejam em atuação na Igreja, contudo não podemos nos iludir e achar que só porque alguém está sendo usado por Deus, isso significa que está sendo aprovado por Ele. Você pode falar em línguas estranhas e pregar de forma eloquente, mas, se perde facilmente a paciência e é duro demais com a sua esposa, então você é carnal. Se canta, debaixo de uma forte unção, porém, briga com as pessoas da banda, você é um menino espiritual. Se pelas suas mãos um projeto tem sucesso, mas as pessoas não aguentam ficar perto de você, você ainda não chegou à maturidade. Se possui conhecimento da Bíblia, porém machuca o irmão que está ao seu lado, você ainda está na meninice! "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará." (1 Co 13.1-3 - ARA). Sem nenhum risco de alterar o sentido do texto, poderíamos parafrasear o que Paulo está dizendo, só que ao contrário: "Porquanto se há amor entre vocês não é assim que sois espirituais e andais segundo o Espírito?" O amor é benigno e não arde em ciúmes. Ele não sente ciúme ao ver o avanço a aprovação que o outro está tendo. Pelo contrário, ele comemora e celebra o sucesso do outro, ainda que não tenha alcançado o mesmo sucesso. O amor demora a perder a paciência, não anda em brigas e contendas com as pessoas para mostrar que sua opinião é mais certa que a do outro, antes dá preferência e honra ao outro. Se brigas e ciúmes são sinais de meninos carnais, o amor é a principal evidência dos adultos espirituais." (LACERDA, Drummond. Fora do Alcance das Crianças: A plenitude de Deus está esperando você crescer. 3 ed. Curitiba: Editora Orvalho, 2018. p. 119 - 121).

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Posted 7 months ago

"Paulo chama a congregação de "o Corpo de Cristo", com o qual indica que nenhum membro pode sustentar-se nem alimentar-se sem ajuda e o apoio dos demais. Por isso, creio que é necessário, para a compreensão das Escrituras, uma reunião dos irmãos". - John Knox (1514 - 1572), reformador).

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Posted 9 months ago

"Em meados do século XIV, houve um crescimento extraordinário na urbanização, atraindo desesperados às cidades. Por volta do ano de 1320, quase todo o norte da Europa estava sofrendo de fome, precipitada e disseminada por uma série de safras perdidas em decorrência de um clima excepcionalmente ruim." Havia "sucessivas enchentes, invernos rigorosos e secas severas. Rios pareciam transbordar com terrível regularidade, varrendo pontes, colheitas e pessoas; invernos severos congelavam rios, vinhas e animais. No verão, o calor queimava grãos de cereal e secava poços. Fraca e malnutrida, a população foi atingida por surtos de febre tifoide e, em seguida, pela terrível Peste negra em suas manifestações de peste bubônica, pneumônica e septicêmica. A propagação da peste pela Europa foi facilitada pelas melhorias nas frotas mercantes italianas, que permitiram aos navios transportar, com rapidez, uma carga mortal e clandestina de ratos, portadores de pulgas transmissoras da peste. Originada no Leste da Ásia, a peste chegou à Sicília em outubro de 1347 pelos navios de Gênova, viajou rapidamente pela Itália, infestou o sul da Alemanha na primavera de 1348 e, por volta de junho do mesmo ano, a Inglaterra. Uma vez infectados, indivíduos transmitiam a forma pneumônica da doença por intermédio de tosses e espirros, inalados por outros. Furúnculos grandes e extremamente dolorosos, acompanhados por manchas negras por causa do sangramento embaixo da pele, anunciando o prelúdio para o estágio final de tosses violentas de sangue. Familiares e amigos abandonavam o adoentado, deixando-o morrer sozinho e em agonia. No fim do século XV, apareceu a sífilis no continente como outra grande doença epidêmica. A morte, nunca distante da mente das pessoas, era aguçada existencialmente pela convicção de que tais doenças sinalizavam o julgamento de Deus sobre uma humanidade pecadora. Diversas vezes houve pânico, comportamento bizarro e projeção de culpa e medo em outros. Movimentos de flagelação se engajavam em penitências sangrentas em prol de pecados pessoais e coletivos, tidos como causadores da peste. Membros do movimento se flagelavam três vezes ao dia. Ironicamente, hordas de seguidores atraídos pela procissão ajudavam a espalhar a peste. O povo também intercedia ao santos, principalmente Roque e Sebastião, em busca de proteção contra a peste. A peste era vista por alguns como um complô judaico. O medo estimulou o preconceito; como consequência, milhares de judeus foram assassinados na Europa. Como se desastres naturais não fossem o suficiente, a comunidade humana conseguiu criar sua própria peste de guerras; uma expressão prolongada dessa criação é a Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453). Revoltas camponesas também eram motivo de destruição e obstrução da vida econômica e social" (LINDBERG, Carter. História da Reforma. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017). Em meio a este cenário, vemos que a religião cristã foi sendo transformada gradualmente pela criação de doutrinas humanas, que passaram a substituir a Palavra bíblica. A Bíblia estava presa no latim, que havia se tornado uma língua morta acessível a uma mínima parte da população. Por outro lado, mesmo aqueles que conhecessem o latim não tinham acesso à Bíblia, a não ser que fossem clérigos, o que pode ser visto, por exemplo, nos seguintes concílios da igreja católica:

CONCÍLIO DE TOULOUSE, 1229:
"Cânone 14. Nós proibimos também que aos leigos seja permitido ter os livros do Velho e do Novo Testamento".

CONCÍLIO DE TARRAGONA, 1233:
"Ninguém deve ter os livros do Antigo ou Novo Testamento no idioma nacional. Se tiverem (...), eles devem entregar os livros para seu bispo para serem queimados".

CONCÍLIO DE BÉZIERS, 1246:
"Leigos não deverão ter livros teológicos nem mesmo em latim, clérigos não deverão ter livros teológicos na linguagem vulgar".

Esse cenário marca a "Era das Trevas", um grande período histórico de grande obscurantismo pela falta de acesso à Palavra de Deus: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento;" (Oséias 4.6 - ACF)

Assista "SOLA SCRIPTURA 1 - O Eclipse das Escrituras Sagradas": https://www.youtube.com/watch?v=PCcQU...

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Águas Mais Profundas
Posted 10 months ago

“Lutero geralmente assustava tanto amigos quanto inimigos; Karlstadt e Spalatin exprimiram sua preocupação de que ele tinha ido longe demais. Lutero respondeu que tamanha cautela chegava a lhe dar náuseas” (LINDBERG, Carter. História da Reforma. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017). Muito mais do que uma insurgência contra a venda das indulgências (a venda do perdão dos pecados), a Reforma Protestante virou a teologia de cabeça para baixo através do retorno à centralidade das Escrituras Sagradas. Isso significou um grande impacto contra um sistema de tradições religiosas que foram sendo construídas e sedimentadas ao longo dos séculos. Significou também o enfrentamento dos maiores poderes do mundo na época, a Igreja Romana e o próprio Sacro Império Romano Germânico, o “império em que o sol nunca se põe”. Por séculos, aqueles que se rebelaram contra os dogmas da igreja romana foram torturados e assassinados, especialmente queimados vivos em fogueiras. No entanto, a partir da pequena cidade de Wittenberg na Alemanha, o reformador Lutero foi ousado em sua missão de trazer a igreja de volta para a forma dada pela Palavra de Deus, mesmo correndo grandes riscos. E, apesar dos altos e baixos, a reforma de Lutero prevaleceu. A mesma ousadia de Lutero é a ousadia que deve permear cada crente que é vaso de barro carregando a preciosidade do Espírito Santo, pois “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza” (2 Timóteo 1.7 – ACF). No entanto, porque tantos crentes, que têm espírito de temor, têm suas almas apoderadas pelo medo tantas vezes diante dos desafios que enfrentam? Logicamente todos devemos ser prudentes, não devemos tomar atitudes precipitadas ou tomar riscos desnecessários, pois não podemos tentar a Deus. No entanto, quando estamos diante desafios que sabemos que devemos vencer por fé, aí não deveríamos ter temor. Mas, se Deus nos deu espírito de ousadia, o temor vem do diabo, pois o diabo quer paralisar o exército de Deus. É a mesma estratégia utilizada por Golias, que buscava intimidar o exército de Israel: “Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se, e temeram muito” (1 Samuel 17.11 - ACF). Se a ousadia vem pelo espírito, o temor vem pela corrupção da carne, o que ocorre quando o mundo molda o ser humano de modo a lhe incutir temor, conforme padrão de deformação da alma apontado no livro de Romanos: “E não sede conformados com este mundo” (Romanos 12:1 - NVI). O ser humano, não originalmente feito para ter temor exagerado (mas apenas prudência equilibrada), é moldado pelo mundo (que jaz no maligno) para ficar com medo (e, portanto, paralisado). A base da modelagem no mundo é a mentira do diabo que visa incutir incredulidade no ser humano a respeito de Deus (sendo a incredulidade a raiz de todo pecado): “Respondeu a mulher à serpente: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’ ". Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal" (Gênesis 3:2-5 – ACF). O inimigo visa incutir a ideia de que Deus não é por nós e de que Deus não nos protege. E ele faz isso por circunstâncias que moldam as pessoas e lhes incutem o temor. Mas isso que o diabo fala é uma mentira. Deus nos deu Espírito de ousadia justamente porque carregamos o Espírito Santo, carregamos o Santo Nome de Deus. Como já dissemos, somos vasos de barro que carregamos esse incomparável tesouro. Mas o temor vem mesmo quando as pessoas sabem disso, pois o conhecimento está na mente, mas a mentira está no coração. Se as pessoas sabem que Deus as protege, mas se sentem desprotegidas, então ficam com medo, porque o medo é uma forma de autoproteção. Se a pessoa não sente a proteção de Deus, a carne corrompida tenta ativar uma mecanismo de autoproteção, que é o medo, para que a pessoa não vá se arriscar. Isso nada mais é que um senso de autopreservação desiquilibrado. Muitas vezes trata-se de um trauma que ocorreu nos períodos iniciais da vida. Graças a Deus pela sua multiforme graça, pois pelos diversos recursos do Espírito Santo podemos vencer essa corrupção da carne. Mas algo muito importante que podemos fazer é fazer uma pergunta específica para Deus: “Senhor, quando e como foi formada essa mentira de que o Senhor não me protege? Quando essa mentira entrou na minha vida?” Faça essa oração e busque a resposta do Senhor. Busque a revelação do trauma que formou a mentira de que não havia ninguém para te proteger. Esse trauma fez com que você depositasse a confiança que é devida ao Senhor em si mesmo, e essa mentira do diabo é a raiz do medo que paralisar as pessoas. Ao depositar a confiança devida ao Senhor em si mesmo, você não colocou Deus como o Senhor dessa área da tua vida. Então faça mais uma oração se arrependendo da falta de confiança em Deus e levando essa situação específica para a cruz. Ore a Palavra de Deus, conforme ensina Josué 1: “Ele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A ele sejam glória e poder” (Apocalipse 1:5,6 – ACF). O poderoso sangue de Jesus nos lava de todo pecado e iniquidade a ponto de sermos aptos a sermos sacerdotes para cumprir as missões de Deus sem que o temor nos impeça de fazer isso. Ore também: “Senhor, eu levo para a cruz essa situação que originou o temor, e peço para que o teu sangue me liberte do poder dessa situação, peço que me cure e me restaure, e me tire o temor”. Ore também: “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza” (2 Timóteo 1.7 – ACF).
Em 31/10/2023, dia de comemoração da Reforma Protestante, às 10:00 da manhã estreia a série SOLA SCRIPTURA no canal Águas Mais Profundas.

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Águas Mais Profundas
Posted 1 year ago

""Quem nunca comeu melado se lambuza quando come". Não se precipite à espera da bênção, porque, se ela chegar antes da hora, provavelmente você se lambuzará completamente. O caminho da conquista é gradual." (VALVASSOURA, Flavio. Superando Limites: Prepare-se para grandes conquistas. São Paulo: Mundo Cristão, 2018. p. 49).

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Posted 1 year ago

PARA SE APROXIMAR MAIS DE DEUS - O filho pródigo, quando se afastou do pai, chegou a uma situação em que teve que cuidar de porcos: "Alguns dias depois, o filho mais jovem arrumou suas coisas e se mudou para uma terra distante, onde desperdiçou tudo que tinha por viver de forma desregrada. Quando seu dinheiro acabou, uma grande fome se espalhou pela terra, e ele começou a passar necessidade. Convenceu um fazendeiro da região a empregá-lo, e esse homem o mandou a seus campos para cuidar dos porcos. Embora quisesse saciar a fome com as vagens dadas aos porcos, ninguém lhe dava coisa alguma.” (Lucas 15:13-16 - NVT). O porco era um animal imundo na Antiga Aliança. Isso significa que, longe do pai, o filho pródigo estava na imundície. E foi para a imundície porque estava com fome. As imundícies fazem separação entre as pessoas e Deus: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:2 – ACF). Por outro lado, as pessoas distantes de Deus têm fome na alma, e muitos vão saciar esta fome com a imundície. Entra-se em um ciclo vicioso de distanciamento de Deus e tentativa de satisfação da alma no pecado. Sabemos que somos justificados pela fé. No entanto, a fé necessariamente produz boas obras (Veja Hebreus 11). Em contrapartida, a falta de fé produz pecado. No Éden, o inimigo disse que a Palavra de Deus era mentira: “Deus disse: ‘Não comam e nem sequer toquem no fruto daquela árvore; se o fizerem, morrerão’." "É claro que vocês não morrerão!", a serpente respondeu à mulher. "Deus sabe que, no momento em que comerem do fruto, seus olhos se abrirão e, como Deus, conhecerão o bem e o mal." A mulher viu que a árvore era linda e que seu fruto parecia delicioso, e desejou a sabedoria que ele lhe daria. Assim, tomou do fruto e o comeu. Depois, deu ao marido, que estava com ela, e ele também comeu.” (Gênesis 3:3-6 – NVT). Então o ser humano não teve fé na palavra de Deus, por isso pecou. A falta de fé produz más obras. Mas “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (1 João 3:8 – ACF). E dentre estas obras estão as mentiras, pois o diabo “não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” (João 8:44 - ACF). E dentre as mentiras contrárias à Palavra de Deus estão as mentiras inerentes à tentação, em especial a mentira de que o prazer do pecado é melhor do que andar retamente diante de Deus. Você precisa de fé de que é melhor escolher seguir a Palavra de Deus do que o prazer do pecado. E você precisa estar se alimentando constantemente da Palavra de Deus para que a tua alma não fique faminta, pois “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4:4 – ACF). E você precisa de limpeza para se aproximar mais de Deus: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” (Mateus 5:8 – ACF). E sabemos que a limpeza começa de dentro para fora: “Lavem primeiro o interior do copo e do prato, e o exterior também ficará limpo.” (Mateus 23:26 – NVT). Se você é o templo do Espírito Santo, não leve o Espírito Santo para os chiqueiros do mundo. Também não deixe que o Templo do Espírito Santo seja abrigo de imundície, mas purifique o Templo expulsando todos os maus pensamentos com a entrada da Palavra de Deus: “E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores.” (Lucas 19:45,46 – ACF). Assim foi a postura de pureza de Jó, de limpar e purificar a sua alma: “Eu fiz um pacto com os meus olhos; por que então eu pensaria em uma donzela? Pois que porção teria eu do Deus lá de cima. E que herança do Todo-Poderoso lá do alto?” (Jó 31.1,2 - BKJ). Jó se purificou porque escolheu valorizar mais as coisas espirituais do que o prazer do pecado. Essa foi a fé de Jó que o levou a fazer a escolha correta pelo caminho da santidade. Por isso Jó teve uma experiência maior com Deus: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42:5 – ACF). E, por conta dessa maior proximidade com Deus, Jó foi usado por Deus para desempenhar grandes missões sacerdotais. Jó foi designado por Deus como intercessor para salvar os seus amigos: “Portanto, tomai para vós agora sete novilhos e sete carneiros, e ide até meu servo Jó, e oferecei por vós mesmos uma oferta queimada; e o meu servo Jó orará por vós; por ele eu o aceitarei, para que eu não lide com vós conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim aquilo o que é certo, como o meu servo Jó” (Jó 42.8 - BKJ). Aqueles que se santificam, que se purificam, serão usado pelo Senhor para a realização de grandes obras no Reino: “e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade. Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:19-22 – ACF). Portanto, “aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês. Lavem as mãos, pecadores; purifiquem o coração, vocês que têm a mente dividida.” (Tiago 4:8 – NVT). Livre-se de toda cobiça mundana e traga à memória continuamente a Palavra de Deus, o dia inteiro, para tudo o que você for fazer. “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.” (Salmos 15:1,2 - ACF).

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Águas Mais Profundas
Posted 1 year ago

"Não seja negligente para com o dom que você recebeu." (1 Timóteo 4:14 – NAA) "Pois todos nós teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que merecer pelo bem ou pelo mal que tiver feito neste corpo terreno." (2 Coríntios 5:10 – NVT). Aqueles que serão salvos não passarão pelo Tribunal da condenação do Juízo final. No entanto, embora salvos, passarão pelo tribunal das obras e das recompensas de que fala o texto de 2 Coríntios que mencionamos. John Bevere no livro "Debaixo das Suas Asas" narra uma situação interessante em que ele era pastor de uma igreja. John tinha um plano de evangelismo que acreditava que alcançaria muitas pessoas. Então ele foi expor este plano para o pastor que era o líder principal da igreja, mas esse pastor que o liderava disse que o Espírito Santo havia lhe direcionado para não caminharem naquela direção proposta por John. John foi para casa com irado. Então o autor narra que Deus falou com ele: "John, quando Eu trouxe você a esta igreja para servir este homem, Eu fiz de você uma extensão do ministério que Eu confiei a ele. Eu o chamei para ser braços e pernas dele; Eu coloco somente um homem como líder em cada ministério." Ele me fez lembrar de Moisés. A Bíblia diz: "Moisés foi fiel como servo em toda casa de Deus" (Hb 3:5). Ele era o líder que Deus colocara sobre a congregação. Então Ele me lembrou de Tiago do Novo Testamento. Tiago era o líder da igreja em Jerusalém. (...). "John, quando você estiver perante Mim em julgamento pelo período em que você esteve servindo este pastor, você não dará conta primeiramente de quantos jovens você levou à salvação em Orlando, Flórida. Você primeiramente será julgado pela sua fidelidade aos pastor sob o qual Eu te coloquei." (BEVERE, John. Debaixo das Suas Asas. Rio de Janeiro: Luz às Nações, 2016. p. 30, 31). Embora não saibamos exatamente como será este Tribunal de Cristo, este trecho deste livro nos dá uma ideia. Todas as nossas ações e omissões serão expostas e julgadas. Devemos pensar neste dia em que estaremos diante de Cristo, teremos realmente boas obras para oferecer a Ele? Como será demonstrado o nosso amor a Cristo no dia deste julgamento? São coisas muito importantes, e devemos estar com os olhos fixos nesse dia enquanto caminhamos nessa terra. Além dissom, sabemos que, mesmo que o fundamento da salvação seja o mesmo para todos, haverá níveis distintos de recompensa. O que fazemos aqui repercutirá em qual será a dimensão do tesouro de glória eterno que receberemos. As nossas ações e omissões nesta vida passageira gerarão repercussões eternas. Lembre-se: "uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;" (Hebreus 11:35 - ACF). A Bíblia destaca com louvor aqueles que se esforçaram para alcançar "uma melhor ressurreição". Portanto, não seja negligente com os teus dons e com o teu ministério. Faça o melhor que você pode por Cristo, para que você tenha algo bonito para apresentar a Ele no dia daquele julgamento dos salvos. Mas uma coisa não exclui a outra, se fazemos por amor a Deus também é bom sermos motivados pelas recompensas eternas. Pense também em como esta vida é passageira, e por mais que você possa aproveitar muitas coisas boas, nada levará daqui. Aqueles que gastam suas vidas e se gastam a si mesmos por Cristo nessa vida são os que receberão maior recompensa.

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Águas Mais Profundas
Posted 1 year ago

"IRMÃOS, O PECADO AVILTANTE DA IGREJA É SUA PREGUIÇA PARA BUSCAR DEUS." (Samuel Chadwick). "Pessoas que oram, porém, não são preguiçosas. Oração requer força de vontade. Reconhece que há negócios não concluídos com e por Deus. É batalha para adultos plenamente armados e conscientes das possibilidades da graça. Escrevo aqui constrangido, pois meu espírito dói, meu coração está doente por causa da indolência que nos leva a adiar a oração. Sinto-me humilhado por ver que os comunistas se dedicam mais à sua causa de morte do que nós ao Cristo vivo." "Muitos dizem que a oração é a força mais poderosa do universo. Não é exagero. É preciso repetir isso constantemente. Na presente era atômica, em que se toma conhecimento de forças que chocam pensamento e imaginação humanos, é muito bom relembrar que a oração supera todas as outras forças. (F.J. Huegel)" (RAVENHILL, Leonard. Oração de Avivamento: Urgente e poderosa. Curitiba: Orvalho, 2020. p.13-15)

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