in the future - u will be able to do some more stuff here,,,!! like pat catgirl- i mean um yeah... for now u can only see others's posts :c
Não uso mais cenários 3D.
Eu usei bastante cenário em 3D entre 2020 até 2023. Principalmente em Tailer, mas também na minissérie Finding Charlie.
As vezes eu chegava a mudar uma cena que eu tinha pensado que devia acontecer em um lugar, só para usar algum cenário já pronto que encontrava nos assets do Clip Studio.
Com as ferramentas do Clip Studio os cenários 3D viravam um cenário "desenhado" com um clique.
Fácil, mas também um pouco preguiçoso da minha parte. O importante era que o resultado ficava legal.
Mas desde que comecei a trabalhar em The End Of Tailer eu simplesmente não uso mais...
Não porque eu acho que "o verdadeiro desenhista tem que desenhar tudo" ou qualquer coisa assim. Não tem nada a ver com ideologia.
Tem a ver com o resultado final.
Eu percebi que os cenários em 3D, apesar de facilitarem muito a minha vida, estavam me mantendo preso.
Preso a ponto de mudar cenas para que pudesse usá-los.
Preso a ponto de usar cenários que mais pareciam a Europa ou o Japão em vez da cara brasileira que eu gostaria de dar à história.
Hoje tenho usado referência fotográfica e muita régua de perspectiva do Clip Studio para criar meus próprios cenários.
Com isso eu percebi que os meus cenários ficaram muito mais interessantes e, a melhor parte, as cenas ficam do jeito que eu imaginei originalmente. Sem precisar mudar nada!
Acho que isso a gente aprende com a experiência mesmo. Como nosso trabalho vai evoluindo e vamos descobrindo como gostamos de ver o resultado final.
Hoje estou muito mais satisfeito com os cenários que tenho criado e esse aí do post é o que acabei de fazer hoje. O que achou? 😊
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Eu gosto de usar sombra pesada em alguns quadros, mesmo que não bata com a luz dos quadros anteriores. Mas por que?
Sempre fui um quadrinista muito pé-no-chão, sempre tantando fazer tudo muito "consistente" nas cenas.
Tanto o sombreamento, quando a perspectiva, a relação do cenário com a posição dos personagens, etc.
Tinha que ser tudo muito consistente em cada quadro.
Só que isso me deixou preso, longe de atingir a verdadeira potencialidade da linguagem dos quadrinhos!
Por isso a Parte 21 de Tailer ("Partida" na Fliptru fliptru.com.br/comic/tailer/024 ) foi um divisor de águas pra mim. Porque eu tentei ser menos óbvio lá (apesar de ainda manter tudo consistente demais para uma "viagem").
E agora eu tenho tentando quebrar um pouco mais a consistência em favor do subtexto ou da metáfora visual que melhor conta a história.
Esse quadro que tá aqui no post é a sequencia de uma cena de luz do dia comum, muito direta. Sem tanta sombra.
Mas como ele fecha o capítulo, esse olhar tem que ser impactante.
Então porque não usar um contraste de luz e sombra mais forte com um fundo preto pra dar essa sensação do que o personagem está pensando na hora.
Não tem a ver com cena da reação real dele, mas a metáfora visual do que ele está sentindo.
Sei lá se estou viajando muito aqui, mas pensei nisso quando acabei de desenhar esse quadro agora de manhã e queria compartilhar esse pensamento com vocês =D
Quem não curte viajar nas ideias de narrativa visual dos quadrinhos, né? Eu gosto!
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Neste post tem algumas das páginas de Tailer que eu produzi nas últimas semanas.
Quando tenho que fazer uma cena que é sobre sentimentos, ou seja, que tem bastante diálogo e reações ao que está sendo dito, eu gosto de beber da fonte do shoujo mangá.
Para isso tenho experimentado extrapolar os quadros com grandes closes do rosto dos personagens, mantendo apenas imagens dentro dos quadros ao fundo.
Essas imagens podem ser de elementos gráficos que representam um sentimento ou de uma lembrança que está vindo à mente do personagem enquanto ele fala ou ouve o que outro personagem está falando.
Nessas páginas abaixo você pode ver o resultado disso, mesmo que não tenha o texto para o contexto, acho que dá pra entender um pouco (as páginas não estão em sequência).
Passar todo o tempo livre que tenho trabalhando nas páginas do The End Of Tailer tem sido um intensivo de narrativa visual e até mesmo de desenho e ilustração. E era exatamente isso que eu estava procurando quando me propus esse projeto!
Prometo que ainda vou começar uma série de vídeos aqui no meu (estagnado) canal de Youtube sobre esse projeto, porque tá sendo incrível trabalhar nele!
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"O que é escorço?
Representação em desenho ou pintura, de qualquer objeto ou figura humana, a partir da aplicação das leis da perspectiva. O objetivo dessa técnica é produzir a impressão de tridimensionalidade na figura representada.
Deste modo, a figura posicionada em diferentes e invulgares pontos de vistas será considerada em escorço. O escorço é portanto, a representação de uma figura volumétrica vista numa perspectiva forçada onde as partes do corpo se encontram em sobreposição e as suas superfícies se apresentam-se aparentemente distorcidas."
Vivendo e aprendendo os nomes das coisas que a gente já usa faz muito tempo 😂
Eu, como autodidata, sempre fui péssimo com nomes "academicos" das coisas. Mas é divertido quando descubro que "aquele negócio" tem um nome "oficial".
A produção do "The End of Tailer" continua firme e forte! 💪
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Tenho considerado a ideia de fazer alguns vídeos documentando esse processo de produção.
Seria algo mostrando o processo (louco) que tenho seguido pra produzir várias páginas por semana e como eu estou me planejando para entregar um mangá completo até o ano que vem.
O que acha da ideia?
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Orgulhoso dessa cena de #tailer.
Dar o clima certo para uma cena é um desafio. Nessa eu sinto que consegui fazer isso. 🤩
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Todo ano eu posto um quadrinho curto no dia 31 de dezembro. Já virou uma tradição pra mim!
Esse ano eu achei que não ia conseguir, mas tirei algumas horas nesta manhã de reveillon para criar o curta desse ano.
L!nk pra ler no comentário f!xado.
Espero que você curta!
Feliz 2025!
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Ajudo pessoas a contarem histórias através da linguagem dos quadrinhos.
Sobre mim:
Em 2001 publiquei minha primeira história em quadrinhos na internet e, com excessão de alguns poucos anos de hiato, não parei mais desde então.
Em 2015 escrevi o ebook Como Criar uma História em Quadrinhos que já foi lido por mais de 5 mil pessoas.
Desde o lançamento do ebook eu me dedico também a compartilhar o que aprendi sobre criação de HQs através do meu canal do Youtube, do meu blog e também dos meus cursos online.
Em 2019 eu lancei a plataforma de quadrinhos online Fliptru.