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Físico Radioativo @UCfCNB38n7f0yEZXjqFReGeQ@youtube.com

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Físico pela UFPR & Professor de Exatas


Welcoem to posts!!

in the future - u will be able to do some more stuff here,,,!! like pat catgirl- i mean um yeah... for now u can only see others's posts :c

Físico Radioativo
Posted 15 hours ago

Se dobrarmos a área de uma superfície, mantendo a força constante, como muda a pressão?

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Físico Radioativo
Posted 2 days ago

A equação de Schrödinger é fundamental em qual área da física?

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Físico Radioativo
Posted 3 days ago

Era uma vez um grupo de adultos que descobriu, com grande entusiasmo, que o planeta em que viviam não era bem um planeta. Segundo eles, a Terra não era redonda, nem oval, nem tinha aquele charme esférico que as fotos da NASA insistiam em mostrar. Não, senhor. A Terra era uma panqueca cósmica flutuando no espaço, coberta por um domo invisível e guardada por uma muralha de gelo estrategicamente colocada para impedir que curiosos caíssem pela borda.

Esses adultos, que pagavam boletos, declaravam imposto de renda e usavam GPS, aquele mesmo que depende de satélites orbitando uma Terra redonda, tinham certeza absoluta de que estavam sendo enganados desde a escola. Era tudo parte de um plano global, orquestrado por cientistas, astronautas e, claro, professores de geografia, os grandes vilões dessa história.

Nas noites de sábado, eles se reuniam em grupos virtuais para celebrar a verdade revelada. Entre um café e outro, assistiam vídeos de um sujeito gravando o horizonte do quintal e provando, com o celular tremendo e uma régua de plástico, que o planeta não curvava. Cada “descoberta” era recebida com aplausos e emojis de foguinho, enquanto alguém comentava: “Acorda, humanidade!”.

Quando alguém tentava explicar que o avião não cai do céu porque a gravidade o mantém em órbita em torno da Terra, eles riam. Gravidade, diziam, é só uma invenção para vender globos terrestres. E se alguém ousava mencionar Isaac Newton, a conversa terminava com um vídeo de dois minutos que “desmascarava” o cientista, afinal, por que acreditar em um homem morto há séculos, se o Zé do canal “A Verdade Oculta da Verdade” já mostrou tudo com uma bolinha de gude na garagem?

No fundo, esses adultos não eram más pessoas. Só queriam se sentir especiais, como se tivessem descoberto algo que o resto do mundo não percebeu. O problema é que, enquanto o planeta girava, eles continuavam parados, não apenas geograficamente, mas intelectualmente também. E assim seguem, navegando por um oceano de informações, mas sempre à deriva, com medo de cair pela beirada que só existe dentro da própria cabeça.

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Físico Radioativo
Posted 5 days ago

Qual destas grandezas é vetorial?

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Posted 1 week ago

Qual é o valor aproximado de π até a segunda casa decimal?

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Posted 1 week ago

Quem formulou a primeira lei do movimento?

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Posted 1 week ago

Era uma noite chuvosa de sábado quando Lucas decidiu, pela terceira vez no mês, levar seu grupo de “investigadores paranormais” para mais uma caçada. Equipados com lanternas, câmeras de infravermelho e um aparelho que eles juravam detectar “campos espirituais”, entraram na antiga casa abandonada no fim da estrada. A cada passo, o assoalho rangia como se a própria casa respirasse.

Lucas sentia o coração acelerar. O som do detector começou a apitar e ele sussurrou animado que havia “atividade”. Os outros acenderam as luzes, apontaram as câmeras e esperaram. Um ruído distante ecoou, talvez o vento, talvez um rato. Mas para eles, era o sinal de uma presença.

Horas depois, voltaram para casa com dezenas de vídeos e áudios cheios de chiados, sombras e reflexos. Passaram a madrugada discutindo. Diziam que as variações nos sons e nos sinais comprovavam algo além da compreensão humana. Lucas sorria com satisfação. Sentia-se um verdadeiro cientista.

Mas ciência não é isso. Ciência não começa com a certeza de que algo existe. Começa com a dúvida, com o esforço em eliminar os enganos. Um cientista, diante do mesmo chiado, perguntaria se não era interferência elétrica, eco ou microfone sensível demais. Testaria, compararia, repetiria o experimento em outros lugares, sob outras condições. Procuraria causas naturais antes de aceitar o sobrenatural.

Caçar fantasmas é diferente de investigar o mundo. A primeira busca confirma o que já se acredita; a segunda questiona o que se imagina saber. Na caça, o susto é prova. Na ciência, o susto é apenas o começo da pergunta.

Lucas nunca percebeu que o verdadeiro mistério não estava nas casas assombradas, mas na mente humana, que adora dar forma e voz ao invisível. Talvez fosse mais fascinante entender por que vemos rostos nas sombras e ouvimos sussurros no silêncio do que provar que há fantasmas.

Quando o sol nasceu, a casa estava vazia, os aparelhos guardados e o detector quieto. O vento soprou pelas frestas, movendo a poeira antiga. E ali, entre o som do vento e o tilintar das janelas, a natureza seguia seu curso, indiferente aos mitos humanos, porque o mundo não precisa de fantasmas para ser misterioso. Ele já é incrível o bastante por si só.

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Físico Radioativo
Posted 1 week ago

Quando a frequência aumenta e o meio é o mesmo, o que acontece com o comprimento de onda?

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Posted 1 week ago

Qual equação é usada para relacionar frequência e comprimento de onda na radiação eletromagnética?

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Físico Radioativo
Posted 2 weeks ago

Quem foi o responsável pela descoberta dos raios X?

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