- Filmagem rara do Rio de Janeiro e São Paulo nos anos 30, com incriveis imagens do centro dessas cidades, e tambem de uma praia em Santos, no litoral paulista. A filmagem original em preto e branco foi colorizada e masterizada, com adição de quadros por segundo para mais fluidez nos movimentos, e adição de sons ambientes, para uma sensação mais realista nessa viagem ao passado do Rio e de São Paulo há quase 100 anos atrás, quando eram cidades mais tranquilas, muito diferentes das capitais brasileiras atualmente.
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- Rio de Janeiro 1906 - Palácio Monroe sendo remontado depois de chegar dos Estados Unidos, onde foi exposto em 1904 para representar o Brasil na Exposição internacional de Saint Louis.
O Palácio foi remontado no Centro do Rio e se tornou um ícone da paisagem da cidade durante 70 anos, até ser demolido por ordem do governo em 1976, mesmo com os protestos de grupos que eram contra a demolição. Um dos principais incentivadores da demolição foi Lúcio Costa, o mesmo arquiteto que planejou Brasília, e era contra o estilo arquitetônico eclético do Palácio, considerado por Lúcio Costa como uma mera mistura de estilos copiados da Europa.
No vazio que ficou no lugar do Palácio, existe hoje a praça Mahatma Gandhi e um estacionamento subterrâneo.
🔴 Veja no nosso canal o video sobre a história do Palácio Monroe
Na segunda foto, o Palácio concluído logo depois da inauguração em 1906
Fotos 1 e 2: Augusto Malta
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- Palácio Monroe no ano da inauguração no Rio de Janeiro, em 1906, em foto de Augusto Malta. O Palácio foi trazido desmontado dos Estados Unidos, onde foi exposto para representar o Brasil na Exposição internacional de Saint Louis. Foi remontado no Centro do Rio, em frente à região que depois ficou conhecida como Cinelândia.
O Palácio Monroe se tornou um ícone da paisagem do Rio de Janeiro, sendo fotografado para dezenas de cartões postais no Brasil e no exterior, rivalizando em beleza com o Theatro Municipal carioca, construído em frente, e na mesma época.
O Monroe permaneceu no local durante 70 anos, até ser demolido por ordem do governo, em 1976, mesmo com os protestos de grupos que eram contra a demolição.
O pretexto alegado pelo governo para a demolição foi a construção do Metrô do Rio, que passaria pelo local onde estava o palácio.
Porém, o próprio Metrô havia planejado a construção dos subterrâneos contornando o palácio, e não por baixo dele, o que na prática não daria motivo para que fosse demolido.
Entre as propostas contra a demolição, foi sugerido desmontar o palácio e remontá-lo em outra parte do Rio de janeiro, da mesma forma como foi feito quando veio dos Estados Unidos.
No vazio que ficou no lugar do Palácio, foi construida a praça Mahatma Gandhi, uma praça que permanece quase sempre deserta, sem frequentadores. O local é também ocupado por um estacionamento subterrâneo.
Veja no nosso canal o video sobre a história do Palácio Monroe (procure na lista de videos do nosso canal)
Voce concorda ou discorda que o Palácio Monroe poderia ter sido remontado em outro local?
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- Noel Rosa em foto tirada nos anos 30 no Rio de Janeiro. Noel é considerado um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.
No nosso canal, voce pode assistir a única filmagem existente de Noel Rosa se apresentando com o grupo Bando dos Tangarás, que era formado por ele, Almirante e Braguinha, entre outros.
Noel Rosa era conhecido como "O Poeta da Vila", por ser do bairro de Vila Isabel , na Zona Norte do Rio. E foi nas noites de boemia nos bares e botequins da Zona Norte que Noel Rosa se inspirou e compôs alguns de seus sambas mais conhecidos, entre eles "Conversa de Botequim", "Feitiço da Vila", "Último Desejo", e dezenas de outros.
Noel despontou no cenário musical no inicio da Era de Ouro do Rádio no Brasil, no inicio dos anos 30, ao lado de nomes como Carmen Miranda, Francisco Alves e Aracy de Almeida (uma de suas intérpretes preferidas).
Com uma vida amorosa agitada, noites de boemia e saúde frágil (causada também pelo defeito no maxilar, que o impedia de se alimentar bem), Noel Rosa acabou falecendo prematuramente aos 26 anos de idade de tuberculose, deixando seu nome na história da música brasileira, por ter sido um dos responsáveis a trazer o samba do morro para o asfalto, tornando esse gênero musical respeitado no Brasil, e depois no mundo.
Assista no nosso canal mais imagens e videos do passado do Brasil.
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- Carro Futurista de 1948: esse conversível da Ford com capota arredondada de vidro foi inspirado nas naves espaciais dos filmes e quadrinhos de ficção científica dos anos 40.
A capota foi produzida por uma empresa que fabricava canoplas de aviões de guerra. Essa é a imagem colorizada da foto original de 1948 em preto e branco publicada pela Ford. O modelo, apesar de ser bem arrojado para a época, não chegou a ser vendido em grande escala a nivel comercial.
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Imagem publicada há 125 anos, celebrando o final de 1899 e o inicio do ano de 1900, o último ano do século 19. Com essa imagem, quero desejar um feliz 2025 para você, amigo seguidor do nosso canal. Que o novo ano traga para você e sua família uma nova fase de alegrias, realizações, saúde e prosperidade!
A você que sempre acompanha o canal, participe com seus comentários, curtindo e compartilhando os videos com seus amigos, para ajudar a divulgar o canal e seguirmos produzindo novos videos levando voce para novas viagens pelo passado do Brasil e do mundo !
Abraços!
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- Lançamento da cédula de 1000 Cruzeiros em 1978, publicado na Revista Manchete daquele ano.
A nova nota trazia um design mais moderno que a série anterior. A nota trazia estampada na frente a efígie do Barão do Rio Branco, e por isso, acabou sendo apelidada de "1 Barão". O apelido pegou, e na época passou ser usado como sinônimo de 1000 Cruzeiros e de todos os seus múltiplos (por exemplo, 3 mil Cruzeiros era chamado popularmente de "3 Barões").
No verso, a nota trazia impresso um taqueômetro, aparelho usado pelo Barão do Rio Branco para levantamentos topográficos, e um mapa demarcado, ilustrando a importância do trabalho do Barão como diplomata, resolvendo vários problemas na demarcação das fronteiras do Brasil.
O Barão do Rio Branco preconizava que problemas do Brasil com países vizinhos deveriam ser resolvidos não com guerras, e sim com a diplomacia.
E foi com a sua diplomacia que conseguiu garantir para o Brasil a posse de territórios que estavam sendo disputados com outros países limítrofes, como a Argentina e a Bolívia.
Portanto, a forma atual do mapa do Brasil deve em grande parte ao trabalho do Barão que, pela importância do seu trabalho, é considerado o patrono da diplomacia brasileira.
Além da homenagem na cédula de 1000 Cruzeiros, o Barão do Rio Branco é homenageado com seu nome batizando dezenas de ruas, avenidas e logradouros pelo Brasil afora.
Além disso, o Barão é o patrono do Instituto Rio Branco, a terceira mais antiga escola de formação de diplomatas do mundo, fundada em 1945 pelo Presidente Getúlio Vargas.
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- Acima, a Avenida Paulista no dia da sua inauguração em 1891, e abaixo, em uma foto atual.
A principal avenida da capital paulista foi inaugurada em 8 de dezembro de 1891. Idealizada por Joaquim Eugênio de Lima, engenheiro uruguaio radicado no Brasil, a construção da avenida exigiu o aterramento do vale onde hoje se localiza o Túnel 9 de Julho.
Os nomes cogitados para batizar a nova avenida foram "Prado de São Paulo", e também "Avenida das Acácias", mas Eugênio de Lima acabou decidindo pelo nome definitivo de Avenida Paulista "em homenagem aos paulistas", conforme palavras do próprio.
Na época, a Avenida Paulista se tornou um simbolo da modernidade e do desenvolvimento daquela que, algumas décadas depois, se tornaria a maior capital da América do Sul.
- A imagem de 1891 é uma aquarela do francês Jules Martin.
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- Foto de cerca de 100 anos atrás, de mulheres nos primeiros tipos de secadores de cabelo.
Inventado em 1890 pelo francês Alexander Godefroy, o primeiro secador de cabelo era uma grande capacete de metal preso a um cano trazendo ar quente de um fogão a gás.
Lembrando que até o fim do século 19, não era comum as pessoas precisarem secar o cabelo com frequencia, simplesmente porque não era hábito tomar banho todos os dias, já que não havia água encanada na maioria das casas. Mesmo quando tomavam banho, nem sempre os cabelos eram lavados, e o único cuidado de higiene mais frequente era pentear os cabelos frenquentemente para tirar sujeira, caspas e piolhos (as infestações eram comuns).
Para compensar a falta de banho, homens e mulheres usavam óleos, unguentos e perfumes para manter o cabelo e o corpo com um aroma adequado. No Brasil, o hábito de usar perfumes foi trazido pela Familia Real Portuguesa quando aqui chegaram em 1808.
Os Europeus usavam muitos perfumes porque não tinham o hábito de tomar banhos frequentes, por virem de países mais frios. O hábito brasileiro de tomar banho diário foi herdado dos povos indígenas.
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- Em 1902, era anunciada no Rio de Janeiro a Vassoura Mata-Moscas. A Revista da Semana anunciava a nova invenção: "As moscas, as vespas, os mosquitos são insuportáveis no tempo das fructas ou durante os fortes calores, mas desaparecem com o emprego de uma vassoura de fios de aço temperado. Approxima-se a vassoura a certa distância e fustiga-se com ella os insectos, mas não muito forte. Dizem que o resultado é infallível"
Numa época em que ainda não existiam inseticidas em aerossol, e as cidades ainda eram pouco urbanizadas, a quantidade de insetos era maior que hoje.
Particularmente no Rio, os mosquitos eram uma praga perigosa, às vezes mortal, porque a cidade enfrentava surtos de períodicos de febre amarela transmitidos por mosquito. Os surtos de Febre Amarela no Rio só foram erradicados em 1907 com as campanhas sanitárias de Oswaldo Cruz (que enfrentou grande resistência da população, que não queria ser vacinada nem ter suas casas invadidas pelas brigadas mata-mosquito).
Os inseticidas em aerossol só começaram a ser comercializados algumas décadas depois.
A Revista da Semana foi publicada no Rio de Janeiro de 1900 a 1959, lançada por Álvaro de Tefé, filho de barão de Tefé. Foi a primeira revista brasileira a publicar uma foto impressa (antes eram só desenhos e reproduções desenhadas de fotos). No site da Biblioteca Nacional, é possivel acessar várias edições da Revista da Semana.
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A journey through the past of Brazil and the world through images, music and narration of the facts that marked the History. A new episode every week.
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Production: Roberto Carelli
Narrators: Roberto Carelli, Matheus Barros, Diogo Martorelli
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