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Pensamento de 13 de agosto de 2024.
“Os físicos ensinam-nos que todas as partículas de matéria têm uma energia: essa energia é um princípio masculino, e a matéria, um princípio feminino. O nosso corpo físico, que é matéria, também tem uma energia, e é a essa energia que chamamos alma. Mas como o homem, na realidade, é constituído por vários corpos, cada um possui uma alma: para o corpo físico, é a alma instintiva, para o corpo astral, a alma emocional, para o corpo mental, a alma intelectual. E os corpos causal, búdico e átmico também têm alma.
Cada corpo possui uma alma: o corpo é o recipiente, e a alma, o conteúdo, os dois estão unidos. A própria Natureza, o Cosmos, é um corpo, o corpo de Deus, e tem uma alma: é a Alma Universal que o enche. Tudo isto é claro e límpido, os humanos é que complicaram as coisas, porque lhes falta o conhecimento; mas, para a Ciência Iniciática, é muito simples: há tantas almas quantos os corpos.*”
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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Pensamento de 26 DE ABRIL de 2024.
“O princípio masculino é o princípio emissivo, que projeta, que insemina, que dá o germe da vida. E o princípio feminino recolhe, organiza, para produzir uma obra acabada, perfeita. O trabalho de criação é assim repartido pelos dois princípios, e nunca se deve sobrestimar ou subestimar a importância de um ou do outro. Não faz sentido questionar-se sobre qual é mais necessário ou mais importante. Ambos são igualmente importantes, igualmente indispensáveis, mas em dois domínios diferentes.
O princípio masculino envia ondas, ou forças, mas isso não servirá para nada se não houver o outro princípio, que responde, que recebe e que trabalha sobre aquilo que recebeu. É graças a estes dois princípios que a vida é possível, e mesmo onde não os vemos, mesmo no corpo físico, eles agem em conjunto. E é precisamente quando um domina em detrimento do outro que começam as anomalias, os desequilíbrios. A ciência dos dois princípios é a ciência do equilíbrio cósmico.*”
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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“Tendo conhecido o amor, o puro amor, verás nele a salvação em
meio à dor e aos conflitos. Que poderia remediar todas as feridas e
todos os males senão essa sublime energia que cura, limpa o que está
infectado, revitaliza o que se esvaneceu, traz luz às trevas e alegria
aos olhos aflitos?”
Livro: Sínteses de Luz
Autor: Trigueirinho
Irdin Editora
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Pensamento de 1 DE ABRIL de 2024
“Há milhões de anos que o Sol ilumina e aquece a Terra, e fá-lo sem se preocupar com quem se alegra com os seus raios e os contempla com gratidão e quem continua a dormir nas caves. Ele não fica ofendido nem furioso por os seres humanos nem sequer se terem apercebido que lhe devem a vida, isso não lhe interessa, ele continua a brilhar, oferecendo-lhes as suas bênçãos.
Existem seres que, como o Sol, enviam a sua luz e o seu amor através do espaço, e eles também não se preocupam em saber se as criaturas beneficiam disso ou não. Sentem-se felizes, realizados, pois o seu grande prazer está em distribuírem a sua riqueza por todo o Universo. Eles compreenderam que a maior felicidade é aquela que o Sol sente e vive, ao brilhar, iluminar e aquecer.”
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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Pensamento de 29 de março de 2024.
“A cruz é um símbolo com um significado muito mais vasto do que aquele que os cristãos lhe atribuíram: a evocação da morte de Jesus. É verdade que ela evoca a morte de Jesus, mas isso é apenas um aspeto. A crucificação foi um momento histórico, mas a cruz é um símbolo mais vasto, uma realidade cósmica, pelo que deve ser compreendida de um modo mais amplo.
O significado mais profundo, mais completo, da cruz, é a união dos dois princípios, masculino e feminino, e o trabalho que eles executam em conjunto no Universo. Desse símbolo, saiu uma outra figura, o hexagrama ou selo de Salomão, que é constituído por dois triângulos entrelaçados. Ao passar da linha reta ao triângulo, a cruz ficou enriquecida com novas noções, mas é a mesma ideia, é a mesma lei, continua a ser o trabalho dos dois princípios.*”
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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Pensamento de 28 de março de 2024.
** Durante a última ceia com os seus discípulos, Jesus tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e deu-lhes, dizendo: «Tomai e comei, pois é o meu corpo.» Depois, pegou numa taça de vinho, abençoou-a e deu-lhes, dizendo: «Tomai e bebei, pois é o meu sangue... Fazei isto em memória de mim.» São estes gestos e estas palavras de Jesus que o sacerdote repete durante a missa, quando da comunhão. Não se pode saber o que é realmente a missa se não se compreender que se trata de uma cerimónia mágica, sendo a comunhão o seu momento mais significativo: o pão e o vinho representam os dois princípios eternos, masculino e feminino, que são o fundamento de toda a Criação.
Então, porque é que, na religião católica, os fiéis só comungam com o pão, a hóstia, a carne do Cristo, que representa o princípio masculino? O vinho, o seu sangue, o princípio feminino, está reservado aos padres. Assim, os fiéis são alimentados com um só princípio, o masculino; falta o princípio feminino. Ora, a verdadeira comunhão pressupõe os dois princípios.**
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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Pensamento de 18 de março de 2024.
“Aprendei a amar sem estardes à espera de ser amados; assim, sereis livres e podereis fazer muito com essa liberdade. Infelizmente, os humanos não valorizam muito a liberdade, não a procuram; pelo contrário, só procuram prender-se. Dir-se-ia que a liberdade lhes pesa, os aborrece, que não sabem o que fazer com ela. Enquanto com os constrangimentos, até com as “pancadas” da vida, pelo menos têm com que se ocupar; sim, sofrer, queixar-se, chorar... Pois bem, isso não traz grande glória.
O discípulo deve aprender a resolver o problema do amor compreendendo que o essencial é amar, amar, amar dia e noite todas as criaturas, como o Sol, que envia o seu amor através do espaço sem se preocupar em saber sobre quem esse amor vai recair – ninguém e toda a gente – nem, sobretudo, se haverá criaturas que lhe darão resposta. O essencial é que essa energia, que vem do Céu, passe através de nós, pois ela é que nos dilata, nos maravilha, nos inspira.*”
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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Pensamento de 10 de março de 2024.
“A infância e a idade madura são dois períodos pelos quais o homem deve passar necessariamente. Depois de ter sido criança durante um certo tempo, atinge a maioridade. E isso é verdade não só na vida social, mas também na vida espiritual, com a diferença de que, para a vida espiritual, a maioridade não acontece na idade prevista pela lei: 18 ou 21 anos. Mesmo aos 99 anos, muitos ainda não são verdadeiramente maiores, porque não têm qualquer maturidade espiritual.
Só o ser que recebeu o Espírito Santo pode ser considerado verdadeiramente adulto, os outros ainda não passam de crianças. Sim, todos os que não atingiram esta maturidade espiritual são considerados pelo Céu como crianças, como menores, e devem manter uma atitude de criança, isto é, ser sempre obedientes, humildes, estar submetidos ao mundo divino. Todos os humanos que vemos envolvidos em dificuldades sem solução não passam ainda de crianças insubmissas. Os verdadeiros adultos já não sofrem, porque estão sempre na luz.”
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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The Lighthouse directing to the New Earth