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in the future - u will be able to do some more stuff here,,,!! like pat catgirl- i mean um yeah... for now u can only see others's posts :c

História Islâmica
Posted 22 minutes ago

O perfil webjudica, em colaboração com gi_moyses, rachelhsafdie, pletzcom, juventudejudaica e hasbarabrasil, expôs publicamente crianças da Escola Islâmica Brasileira durante uma apresentação escolar de apoio à Palestina, inserindo-as em um discurso político carregado de acusações graves e irresponsáveis.

Vamos falar de algo que os sionistas gostam de exaltar: ética. Israel se apresenta como o país mais moral do Oriente Médio, com o exército mais ético, os cientistas mais éticos, a democracia mais exemplar. Mas, diante do contraditório, essa “ética” desaparece. Ao divulgar os rostos de menores para acusá-los de “doutrinação terrorista”, esses perfis não só violam a privacidade das crianças como colocam sua segurança em risco. Num país onde a islamofobia cresce, expor crianças muçulmanas é abrir caminho para perseguição e violência – algo que já afeta, sobretudo, mulheres muçulmanas.

E aqui está um dado ignorado: a Escola Islâmica Brasileira, fundada em 1964 na Vila Carrão (São Paulo), não é “escola de ódio”, mas uma instituição de educação infantil ao ensino médio que concilia formação religiosa com ensino científico.

O tom alarmista desses perfis é também profundamente hipócrita. Criticam a imagem de uma Palestina unida, mas ignoram que mapas sionistas frequentemente mostram Israel como uma entidade única, desconsiderando acordos e fronteiras, sustentando um projeto expansionista apoiado na força militar. De um lado, temos a preservação da memória de um povo perseguido; do outro, a tentativa de apagar sua história. Recordar a Palestina, falar de justiça, não é “pregação de ódio” – é resistência cultural e afirmação de identidade. Reduzir isso a terrorismo é manipulação que reforça preconceitos contra palestinos, árabes e muçulmanos em geral.

Enquanto tentam transformar crianças brasileiras em “provas de doutrinação”, quase 20 mil crianças foram mortas em Gaza desde 7 de outubro de 2023, muitas por fome nos últimos meses. É perverso que, diante de uma tragédia tão concreta, perfis sionistas usem menores como munição ideológica no Brasil. Em Israel, já se naturalizou a narrativa de que “a morte de crianças palestinas é necessária para proteger as israelenses” – e agora vemos ecos dessa lógica em nosso país.

Reconhecer a causa palestina não apaga outras histórias. A Palestina sempre foi diversa – muçulmanos, cristãos e judeus coexistiram por séculos. Celebrar raízes culturais e defender um futuro sem apartheid, onde todos tenham dignidade, não é exclusão, é justiça.

Quem promove esse tipo de ataque sabe o que é islamofobia e o peso dessas narrativas. Usar crianças para difundir medo e silenciar uma identidade não é defesa, é intolerância. Cultura, memória e luta por direitos não são terrorismo. Paz não nasce do medo e da difamação, mas do diálogo e do respeito.

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História Islâmica
Posted 19 hours ago

Realizamos uma entrevista biográfica sensacional com o jornalista Nathaniel Braia, redator para questões internacionais do jornal Hora do Povo.

De família judia, Braia se mudou para Israel aos 18 anos e testemunhou o preconceito e o caráter colonial do empreendimento sionista. Sua ousadia em contestar a realidade do país o fez retornar para o Brasil. Aqui, ingressou em diversas frentes de luta em prol dos trabalhadores e se tornou voz crítica contra o apartheid promovido por Israel.

Esta entrevista aconteceu graças ao delicioso e gelado apoio da Al Kaseem Gelato. Convidamos todos a conhecerem o espaço e desfrutarem dos gelatos.

Aguardem!

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História Islâmica
Posted 1 day ago

O hexagrama, a famosa “estrela de seis pontas”, percorreu séculos como símbolo místico, decorativo e religioso em diferentes culturas antes de ser apropriado pelo sionismo como marca identitária do povo judeu e do Estado de Israel. Descubra a trajetória desse símbolo, de amuletos islâmicos e manuscritos ocultistas à bandeira israelense.

Leia agora: historiaislamica.com.br/a-historia-da-estrela-de-d…

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História Islâmica
Posted 3 days ago

A complexidade do sionismo vai muito além das correntes ideológicas — e figuras como Arthur Ruppin são a prova disso. Considerado o pai do assentamento sionista, sua visão eugênica moldou as bases do Estado de Israel com traços raciais que ecoam até hoje em suas políticas internas. Entenda como um ideal de “pureza” ajudou a formatar práticas coloniais e segregacionistas.

Leia agora: historiaislamica.com.br/arthur-ruppin-e-o-sonho-si…

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História Islâmica
Posted 3 days ago

Mandinga no Brasil Colonial era a designação de um grupo étnico de origem africana praticante do Islã, possuidor do hábito de carregar junto ao peito pendurado em um cordão com uma pequena bolsa de couro com inscrições de trechos do Alcorão, que negros de outras etnias denominavam patuá, mas que era conhecido em árabe como tawiz.

A intenção do uso do objeto era a prática islâmica da proteção via as palavras de Allah, tal como ensinado pelo Profeta de acordo com os livros de jurisprudência malikita, escola islâmica seguida majoritariamente na África Ocidental. De acordo com a Muwwata de Malik Ibn Annas: ”Um menino chorava em uma casa e disseram que aquilo vinha de mau-olhado. Então o Mensageiro de Allah (Muhammad) ﷺ disse: ”Por que não encontram alguém para fazer-lhe um amuleto e protege-lo do mau-olhado?”

Os mandingas, via de regra por serem melhor instruídos que outros grupos de escravizados e possuírem conhecimento de linguagem escrita, eram escolhidos para exercerem funções de confiança, dentre elas a de capitão do mato. Também eram capacitados a descobrir possíveis impostores negros através de palavras e gestos islâmicos ou pedindo para que recitassem versos do Alcorão, e se os possíveis impostores errassem ou não entendessem, eram considerados foragidos, dai o temor de mandinga significar magia, ou feitiço, segundo especulam alguns historiadores.

Com as leis de proibição da pratica do Islã no Brasil após a Revolta dos Malês em 1835, o hábito de carregar versos do Alcorão foi igualmente proibido, com muitos destes objetos talismânicos apreendidos por policiais sendo preservados até hoje em arquivos e museus na Bahia. Com as conversões sob pressão social ao catolicismo, as gerações seguintes de negros foram perdendo a herança islâmica, porém certas praticas ressurgiram de uma nova forma até chegar na conotação atual de que a mandinga tem hoje com feitiçaria ou pratica de religiões de matrizes africanas, através do sincretismo que o Islã sofreu no Brasil.

Bibliografia:

- João José dos Reis, "Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835"
- José Cairus, "Sufismo, religiosidade e Identidade dos escravos muçulmanos no Brasil"
- «mandinga». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia
- Bertolossi, Leonardo Carvalho (1 de dezembro de 2006). «Corpo Fechado». Revista de História da Biblioteca Nacional.

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História Islâmica
Posted 4 days ago

▶️ Vamos entender mais um pouquinho sobre sufismo? Confiram o último episódio do Salamaleiko Podcast com Sheikh Ragip.

📌 Não se esqueçam de curtir, comentar, compartilhar e se inscrever no canal do podcast! watch video on watch page

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História Islâmica
Posted 4 days ago

É daqui a pouquinho! Não percam! watch video on watch page

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História Islâmica
Posted 5 days ago

▶️ Confiram a participação do nosso querido amigo, o advogado Tiago Guilherme, no Salamaleiko Podcast. Não se esqueçam de curtir, comentar, compartilhar e se inscrever no canal do Salamaleiko! watch video on watch page

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História Islâmica
Posted 6 days ago

A ascensão otomana ao título de Califado em 1517 transformou o sultão de Constantinopla em líder de toda a comunidade muçulmana, responsável por responder a apelos contra a expansão europeia. Do Oceano Índico ao Sudeste Asiático e até mesmo na Península Ibérica, os pedidos de auxílio encontraram no Império Otomano uma potência capaz de projetar força e esperança de resistência. Entenda como o califa se tornou um bastião dos muçulmanos frente ao avanço do colonialismo europeu.

Leia agora: historiaislamica.com.br/como-os-otomanos-ajudaram-…

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História Islâmica
Posted 6 days ago

A conquista de Granada em 1492 não significou apenas o fim do último reino muçulmano da Península Ibérica, mas também a destruição de milhares de manuscritos que preservavam séculos de conhecimento. Poucas décadas depois, a mesma lógica levou à queima dos códices maias em Yucatán. Entenda como esses atos de apagamento cultural estão conectados. watch video on watch page

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