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A criança nasce com a semente do bem, mas não com os frutos. Isso significa que o potencial está dentro dela, mas não é está necessariamente construído.
Quando o bebê nasce tudo o que ele faz é por instinto, ele chora por instinto, mama por instinto, precisa de colo por instinto. Não existe um raciocínio lógico ou consciente. Conforme esse bebê vai crescendo novas habilidades e capacidades vão surgindo, e novas coisas essa criança vai aprendendo. Ela aprende a falar, andar, rolar, comer, e mais um monte de coisas.
E é igualmente importante que ela aprenda valores e princípios. Os valores não vão brotar espontaneamente dentro da criança, eles precisam ser ensinados e cultivados. Para ter uma criança gentil é preciso ensinar, para ter uma criança amável é preciso ensinar, para ter uma criança benevolente é preciso ensinar. A criança não é, e não se torna naturalmente virtuosa se entregue a própria natureza.
A natureza é animalesca, no reino animal não existe uma civilização como a nossa. Uma criança mal orientada vai se comportar como um bicho. Comer como um bicho, gritar como um bicho, se defender como um bicho, viver como um bicho. A virtude, a bondade, a comunicação, a arte, a civilização, o altruísmo, os valore e os princípios são capacidades humana e precisam ser ensinados de humanos para humanos. Não adianta você querer que o seu filho se torne uma boa pessoa se você não está ensinando e incentivando isso todos os dias.
O potencial da criança é um tecido, nas mãos da pessoa certa vira um lindo vestido, mas nas mãos da pessoa errada se torna um mero pedaço de pano, um trapo. Então é o seu papel enquanto pai e mãe fazer desse potencial o melhor possível. Ninguém no mundo fará isso por você, ninguém. A escola não vai fazer, os avós não vão fazer, os amigos não vão fazer, somente você pode fazer isso, e jamais você deveria esquecer disso.
Os frutos que você pretende colher você deve plantar primeiro.
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Passo a passo da hora da birra
1- mantenha a sua calma. Se você estiver nervosa e irritada a criança ficará ainda mais dencontrolada. Se para você que é adulto é difícil manter a calma, imagina para a criança?
Então respira, não leve para o lado pessoal porque a birra não é sobre você.
2- tente levar a criança para um lugar reservado SE POSSÍVEL. Não precisa forçar, mas se der: faça!
3- Fique o tempo todo ao lado do seu filho e demonstre tranquilidade. As pessoas que estão olhando e julgando não pagam as suas contas e não educam o seu filho. A opinião delas não é um problema seu, mas o seu filho sim. Então esteja próxima, e espere a criança se acalmar.
4- conforme a crise for diminuindo temte se conectar com a criança. Frases como “eu quero te ajudar” ou “conversa comigo” são muito bem vindas. Você precisa mostrar para a criança que ENTENDE a situação dela e está ali para servir de amparo
5- quando você conseguir se comunicar com o seu filho você deve dizer que entende o que ele sente e se propor a ajuda-lo. Não precisa ceder e fazer o que ele quer, mas precisa servir como base e auxílio.
6- não adianta querer educar na hora da crise. Ninguém aprende a nadar enquanto está se afogando. Quando a birra acontece não é hora de educar, é hora de acalmar a criança, somente. A educação vem ANTES e DEPOIS, mas nunca DURANTE
7- você conhece o seu filho, sabe com quais coisas ele costuma chorar, então tente evita-las! O melhor jeito de lidar com qualquer crise é evitando que ela aconteça. Então se você sabe que uma determinada situação faz o seu filho chorar, já prepare todas as ferramentas de educação possíveis para aplicar e evitar o combate.
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Sim, a criança sempre quer obedecer, o seu filho deseja de verdade te obedecer. Ai você vai me perguntar então porque a criança nunca me obedece?
E eu te respondo: a criança sempre QUER obedecer, mas nem sempre ela pode, nem sempre ela consegue… as vezes fazemos exigências que são difíceis demais uma criança seguir.
Levamos a criança ao banco e queremos que aos 3 anos de idade ela fique parada na fila esperando o atendimento bem quietinha. E a criança tenta, ela genuinamente tenta, mas a natureza dela, as forças internas e a necessidade de desenvolvimento simplesmente não permitem. E a criança sai correndo, e a mãe sai atrás gritando.
O normal e o esperado aos 3 anos de idade é justamente que a criança corra, pule, brinque, seja curiosa e ativa. Exigir que essa criança fique parada e em silêncio é matar o desenvolvimento e a vitalidade dela por dentro. Por mais que o seu filho queira obedecer, por mais que ele queira a sua aprovação e por mais que ele deteste levar bronca, esse pedido ele não consegue atender.
Ai então queremos que o bebê de 10 meses fique longe das escadas e não tente subir nos degraus, mas aos 10 meses a criança está aprendendo a andar, e não existe um obstáculo mais interessante e perfeito do que uma escada para desafiar um pequeno ser humano nesses primeiros passos. O bebê quer obedecer, o bebê odeia ouvir você dizendo NÃO e muitas vezes ele até chora. Mas mesmo com você brigando ele tenta subir a escada um milhão de vezes, pois dentro dele tem uma natureza implorando por isso, e as vezes a única forma que a criança enxerga de poder crescer e se desenvolver é na desobediência. E isso é um grande problema. Você não pode exigir do seu filho uma obediência que pra ele custe o seu bom desenvolvimento. Pra fazer uma criança obedecer é necessário saber exatamente o que exigir e quando exigir, pois existem coisas que os pequenos simplesmente não podem atender.
Você sabe como fazer isso?
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As crianças não são iguais, as vezes aquilo que funciona com o filho da vizinha pode não funcionar com o seu, por isso existem diversas formas de acalmar uma criança que está chorando e fazendo birra.
Aqui eu quero te mostrar 3 jeitos diferentes de lidar com as crises emocionais do seu filho para você testar no dia-a-dia
Vamos lá?
1- A birra é uma crise emocional, a criança perde o controle das próprias emoções e chora, se joga no chão e vive um surto que parece interminável na hora que acontece. A primeira forma de lidar com a birra é tentando abraçar a criança ou acalma-la no colo. Essa técnica é eficiente para as crianças mais sensíveis que realmente precisam do contato físico amoroso e firme para se acalmarem. Se você tem uma criança mais sensível e sentimental, provavelmente vai funcionar muito bem com ela se você tentar coloca-la no colo e abraça-la durante uma crise.
2- outra forma de acalmar uma criança durante a birra é transmitindo confiança e firmeza na hora de falar com ela. Algumas crianças não aceitam colo ou abraço, com elas é melhor conversar firme e confiante, mas em poucas palavras. Essas crianças preferem ouvir “a mamãe entende, vejo que você ficou chateado, tudo bem chorar…” e se acalmam muito mais quando um adulto firme e gentil validam o sentimento dela e agem com uma postura confiante e acolhedora. Para essas crianças é melhor usar as palavras do que o abraço para ajuda-las.
3- outras crianças não gostam nem de conversar e nem de serem tocadas ou abraçadas, com elas qualquer coisa que você fale aumenta ainda mais choro, e é pior. Se o seu filho assim, o melhor a se fazer durante a birra é simplesmente esperar com paciência e silêncio. Só de você ficar ali do lado, com calma e em silêncio, ja faz o choro diminuir muito mais rápido e a criança se acalmar. Lembre-se que a birra é uma onda, ela vem e vai, e muitas vezes a melhor coisa é simplesmente esperar e permitir que a criança chore um pouco, mas sem abandona-la. Esteja do lado, fique em silêncio, não toque na criança e espere alguns segundos. A sua postura firme e paciente já será o suficiente e logo a criança se acalma.
Essas são apenas 3 maneiras de ajudar a criança durante uma crise de birra, mas existem muitas outras ferramentas que você deveria testar e ver qual funciona melhor com a sua família. Se quiser conhecer a receita para acabar com as birras e fazer o seu filho GOSTAR de te obedecer, acesse i link: www.manualdainfancia.com.br/
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Desobediência
A desobediência acontece quando a criança contraria e não faz o que foi pedido por uma autoridade. Quando por exemplo a criança não aceita uma ordem ou um pedido
Exemplos
- a criança não guarda os brinquedos quando você pede
- a criança não vai tomar banho quando você pede
- a criança mexe em um objeto depois de você ter dito que não era para mexer
Mau comportamento
O mau comportamento não é igual a desobediência, a desobediência é quando a criança contraria uma ordem clara e direta, enquanto o mau comportamento diz respeito ao momento que a criança tem uma conduta errada ou inadequada, mas não contrariando uma ordem específica.
Exemplos
- a criança quebra a janela jogando bola
- a criança grita e corre no shopping
- a criança joga o prato de comida no chão na hora do almoço
Birra
A birra é o momento que a criança CHORA e GRITA. Em alguns casos a criança se joga no chão, chuta, morde, bate, mas sempre tem um choro alto e muitos gritos. A birra é um momento de colapso emocional, a criança não consegue lidar com o que está sentindo e acaba tendo um surto, onde chora bastante e pode ficar agressiva
Exemplo
- a criança se joga no chão do mercado e chora porque quer um chocolate
- a criança grita na rua e chora porque você não deixou ela tomar sorvete
- o adulto tira a faca da mão da criança e ela se joga no chão e esperneia
Falta de respeito
A falta de respeito acontece quando a criança trata outra pessoa, geralmente um adulto, com ofensas, grosseria, falta de reverência ou consideração. O desrespeito não é igual a desobediência, uma vez que a criança pode desobedecer sem ser desrespeitosa, necessariamente. O desrespeito está ligado a xingamentos e maus tratos, quando a criança trata outra pessoa de forma mau educada.
Exemplos
- quando a criança xinga uma pessoa
- quando a criança bate ou machuca uma pessoa
- quando a criança sua palavras ofensivas com uma pessoa
Percebe a diferença?
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Quando eu era mais nova eu tinha uma amiga que a mãe dela tocava piano e achava extremamente importante que a filha também aprendesse a tocar.
Um dia, eu estava brincando na casa dessa amiga e ela sentou no piano para me mostrar as habilidades musicais que ela tinha. Ela tocou algumas notas, arriscou algumas musicas e tinha uma música específica que ela tentou, mas não conseguiu tocar. A mãe dela ouviu e veio ate a sala, parou no batente da porta, jogou o pano de prato em cima do ombro, virou pra filha e falou “eu ja te disse um milhão de vezes que isso está errado” depois a mãe virou as costas e foi pra cozinha.
A menina me olhou desapontada e disse “ela sempre diz que está errado, mas eu não sei fazer certo”
E essa é a diferença de ensinar e corrigir. Ensinar é mostrar como se faz o certo, é dizer “primeiro vc toca nessa tecla, e depois naquela, e ai na outra” com calma, paciência e repetição. Porque pra ensinar você precisa saber que a criança não vai aprender tudo na primeira vez que você mostrar como se faz.
E o corrigir é simplesmente apontar o erro. Castigar, brigar e chamar atenção são formas de correção, onde você diz pra criança “isso não está certo” e claro que isso tem o seu valor e também é importante, mas não ensina, não educa, se for só isso.
Se você gasta muito tempo corrigindo significa que você gasta pouco tempo ensinando, o que também significa que o seu filho não está aprendendo e você está se estressando.
Educar é estar na frente dos problemas, e não somente ficar reagindo a eles.
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Sabe qual é o segredo da autoridade com os filhos? Prometer e cumprir! Sim, esse mesmo.
Vou te explicar….
Os pais acham que terão autoridade se ficarem ameaçando ou mentindo, e com isso gastam muito tempo dizendo
“Eu vou te bater”
“Eu vou te pegar”
“Eu vou tirar isso de vc”
Ou qualquer coisa tipo, mas ai rapidamente a criança descobre que isso tudo não passam de palavras, e no fundo no fundo o pai e a mãe não tem coragem de fazer aquilo de verdade. Então a criança aprende que os pais não são confiáveis, e percebe também que eles não possuem autoridade nenhuma, igual o cachorro que late mas não morde.
Nunca faça isso com o seu filho! Não prometa nada que você não queira cumprir! Se falou que vai fazer, FAÇA!
Primeiro porque você deve ensinar o seu filho a ser uma pessoa honesta e de palavra, mas fica difícil ensinar isso se o seu exemplo é de uma pessoa que não cumpre com o que fala.
Segundo porque quanto mais você ameaça mais a criança percebe que você tem fraqueza depois de dizer as coisas e não tem autoridade sobre nada. Você só fala, não faz. Você ameaça, mas não tem coragem, não tem pulso firme, não tem confiança no que diz e provavelmente não tem certeza do que está fazendo.
É muito barulho, mas nenhuma autoridade. Não fique ameaçando seu filho, primeiro, porque prometer e não cumprir passa essa sensação de fraqueza e falta de autoridade para a criança, mas também porque ficar toda hora batendo e gritando, pra cumprir com as suas ameaças, fará o seu filho ter medo de você e se distanciar de ti. Ninguém quer ficar perto de quem tem medo, né? Isso atrapalha o vínculo, e não funciona como ferramenta educativa.
Então entenda, não estou dizendo para ser agressivo, longe disso. O que quero dizer é: escolha bem suas palavras e suas promessas, não diga aquilo que você não irá fazer. Quando falar com a criança fale serio e cumpra o que disse. Mostre que a sua autoridade é incontestável e a sua palavra é de confiança.
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Mamãe me bate porque mamãe me ama!
Já ouvi muitos pais dizendo “bato para educar, bato porque amo” e isso é na realidade um imenso problema.
Se o seu filho cresce achando que apanhar é sinal de amor, o que você acha que vai acontecer com ele na vida adulta quando ele for se relacionar com outras pessoas?
Uma criança acostumada a violência cresce achando que ela é normal, e na vida adulta vai procurar por relacionamentos abusivos, agressivos e violento, afinal, ela aprendeu que amor é assim.
E ai a criança fica igual aquela sua amiga dedo podre, só quer se envolver com quem não presta e trata ela mal. Quando o cara gente boa aparece ela não tem interesse, só quer correr atrás de traste. Conhece alguém assim? Conhece alguém que só sabe se relacionar com pessoas abusivas e agressivas? Pois então.
E assim nascem as pessoas que acham normal apanhar do namorado, acham normal ciúmes excessivo, acham normal relações onde as pessoas só brigam, disputam, xingam, ameaçam e por ai vai. Essas pessoas acham que amor significa violência, porque foram educadas na violência.
Nunca nessa vida faça essa relação na cabeça do seu filho. Violência é violência e amor é amor. Bater numa criança NÃO É demonstração de carinho ou preocupação, e é TOTALMENTE possível educar, colocar limites, fazer a criança obedecer e se comportar sem NENHUM tapinha se quer. Você só precisa conhecer a receita da obediência.
RECEITA DA OBEDIÊNCIA ⬇️
www.manualdainfancia.com.br/
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Não tenha dó quando o seu filho se frustrar!
O pai do Pedro prometeu ao filho que eles iriam andar de bicicleta no parque do Ibirapuera em São Paulo no domingo. Pedro passou a semana inteira só falando disso, ele contou para todos os colegas na escola que iria passear com o papai.
E então domingo chega, Pedro acorda cedo, está ansioso e animado, finalmente chegou o grande dia, mas tem um problema, está chovendo…
Para a decepção de todos, não vai dar para andar de bicicleta no parque nesse domingo.
E Pedro chora.
O pai do menino fica com dó, tenta consolar o filho e promete leva-lo ao shopping, já que não deu para ir ao parque. Pedro novamente se anima, o shopping é legal também, e não demora para a criança voltar a dar risada e ficar feliz com o novo passeio.
Mas o pai do Pedro fez bem?
A vida é feita de frustrações e domingos de chuvas, e nós não devemos privar os nossos filhos de viver esses momentos. Aprender a lidar com a frustração desde cedo é fundamental para se tornar um adulto funcional no futuro, e ter capacidade de lidar com as adversidades da vida. Você não deve ter dó e pouco menos deve proteger o seu filho das frustrações. O pai de Pedro tinha as melhores intenções, mas acabou fazendo o filho perder uma oportunidade maravilhosa de lidar com os contratempos da vida quando protegeu o menino da frustração e tentou poupa-lo substituindo o passeio.
Não faça isso… permita que o seu filho chore um pouco e fique zangado com a chuva, com a vida, com as coisas. Essa é uma habilidade emocional que todos precisam ter, e aqueles que não aprendem desde a infância sofrem depois na adolescência e na vida adulta.
A vida é bonita e muitas vezes imprevisível, e a gente precisa saber lidar com isso e não ficar esperando que papai é mamãe nos proteja sempre. Deixe o seu filho viver frustrações na infância para que ele não seja uma pessoa frustrada e mimada para o resto da vida.
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O segredo da firmeza com acolhimento é você não ter medo de fazer o seu filho chorar, mas também não deixar a criança chorando sozinha.
Imagine que você está no supermercado e seu filho te pede um pacote de balas. Você olha aquela embalagem na mão da criança e diz que não vai comprar. Imediatamente a criança chora, se frustra, começa a ficar irritada.
O não que você falou é a firmeza. Você colocou um limite, disse que não levaria a bala para casa e foi firme, educada, calma e teve autoridade. Mesmo assim, a criança cai nas lagrimas e você percebe que fez o seu filho chorar.
Algumas pessoas, diante do desespero do choro da criança, vão nesse momento acabar cedendo e deixando a criança comprar a bala que ela queria só para que ela não chore. Isso é o oposto de firmeza, isso é a permissividade.
Outras pessoas vão se irritar com o choro da criança e vão gritar, brigar, ameaçar, e aqui entra a agressividade, que não te ajuda em nada, faz a criança chorar muito mais e não educa.
Em uma situação dessa, quando a criança chora e se debate, você deve, com calma e amor, acolher o sentimento. Dizer que você entende a frustração, dizer que você percebe e aceita a maneira como o seu filho se sente, e se nenhuma palavra de acolhimento funcionar, basta ficar em silêncio e respeitar aquele momento, mas não ceder ao que a criança quer. Você disse não, e esse não precisa valer. Você pode acolher, mas não deve ceder. A criança vai chorar e vai parar, e algumas crianças choram muito mais se você tentar conversar ou abraçar, então as vezes o silêncio fala por si próprio. E basta estar ali do lado, respeitando o que a criança sente e esperando passar.
Pronto, você foi firme, você disse que não e cumpriu o que prometeu. E você também foi acolhedora, esteve ali com paciência e empatia, e em algum momento o seu filho voltou a brincar feliz de novo. O choro passa, e fica tudo bem.
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Eu sou Ayesra Marques, orientadora parental, especialista em disciplina positiva e desenvolvimento infantil.
Aqui você vai encontrar dicas, ferramentas e orientações para um desenvolvimento infantil sem trauma e sem violência. Tendo o amor como base e a criança como ser único de potencial extraordinário.
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