@brigadista123

5 days ago

Nando Moura está adoecendo, e isso não é apenas uma metáfora. Acompanhei seu trabalho por uma década, observando sua ascensão como uma figura de crítica contundente, mas agora ele parece ter se tornado refém de uma obsessão patológica com o MBL. É importante dizer que o MBL está longe de ser perfeito – como qualquer organização, carrega suas contradições e equívocos. No entanto, o que Nando faz hoje transcende qualquer crítica racional ou legítima. Ele se lançou em uma cruzada de destruição pessoal, uma verdadeira campanha para assassinar a reputação dos membros do MBL, como se isso fosse sua missão de vida.
Essa postura, além de doentia, expõe uma hipocrisia gritante. Nando critica o autoritarismo e o personalismo na política, mas adota as mesmas táticas que tanto condena: manipulação, ataques pessoais e o uso de sua influência para desqualificar adversários. Ele não parece mais interessado em discutir ideias ou propor soluções; seu foco agora é destruir inimigos, mesmo que isso signifique distorcer fatos ou se perder em argumentos repletos de ódio e ressentimento. O que antes parecia ser uma luta por princípios hoje se revela como uma batalha movida pelo ego e pela sede de vingança.
Se antes era possível admirar sua coragem ao enfrentar temas polêmicos, agora fica difícil não perceber o tom raivoso e paranoico que domina suas falas. A obsessão com o MBL não é apenas uma divergência ideológica; é uma fixação destrutiva que desvirtua qualquer debate produtivo. E, ironicamente, ao tentar destruir o MBL, Nando está destruindo a si mesmo. Seus discursos, cada vez mais repetitivos e cheios de acusações exageradas, afastam até mesmo aqueles que o seguiam por sua visão crítica e pela disposição de confrontar a mediocridade do debate público.
A verdade é que Nando Moura se perdeu no próprio labirinto de ressentimentos. Em sua ânsia de combater aqueles que considera inimigos, ele deixou de lado a racionalidade e se entregou a um comportamento que, no fundo, reflete a mesma toxicidade que ele tanto aponta nos outros. Essa não é a postura de um pensador sério, mas de alguém que está consumido por suas próprias sombras. O Nando de hoje não precisa de adversários para desacreditá-lo; ele faz isso sozinho, cada vez que transforma uma crítica legítima em um ataque pessoal, cada vez que transforma uma discordância em uma guerra santa. E, no final das contas, quem perde não é apenas ele, mas o próprio debate público, sufocado por sua incapacidade de se libertar desse ciclo doentio.

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